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Líder do PMDB assegura apoio às pré-candidaturas

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O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, emocionou o correligionário Henrique Alves ao destacar a trajetória dele na Casa. “Henrique é o nosso maior líder do PMDB na Câmara dos Deputados, é aquele que chegou à presidência debaixo de uma conjunção de apoios sem precedentes, com uma vitória no primeiro turno. É  aquele que soube construir sua vida política dentro da Câmara depois de 11 mandatos de deputado federal”.
Eduardo Cunha afirma que o presidente estadual do partido tem autonomia para aliança regional
Em entrevista coletiva antes dos discursos, Cunha disse “lamentar” perder a companhia de Henrique na Câmara e afirmou que o deputado “seria reeleito presidente com apoio unânime dos partidos, só que preferiu o chamamento do seu estado para governar”. Para Cunha, “talvez o Rio Grande do Norte não tenha tido uma oportunidade recente  tão grande de ter um governador com tamanha força política”.

O líder do PMDB também ressaltou que não há nenhum desconforto por Henrique se aliar no estado ao PSB de Eduardo Campos. “As realidades locais sempre se sobrepõem às nacionais e o PMDB tem vários estados com situações iguais a essa”, disse, acrescentando que “Henrique tem total autonomia do partido para fazer o que entender melhor”, ao ser questionado se o pemedebista subiria no palanque de Eduardo Campos ou se deixaria isso para Wilma, em uma eventual visita do presidenciável ao Rio Grande do Norte. “Não cabe a ninguém da nacional intervir em qualquer que seja a decisão dele”, frisou.

Cenários

O PMDB tem enfrentado impasses em relação a alianças em “quase todos os estados”, mas há preocupação maior com áreas como Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso do Sul e Paraná. “Até a convenção haverá impasse em praticamente todos”, acrescentou.

#SAIBAMAIS#Só em junho o PMDB vai decidir que caminho vai seguir nacionalmente na eleição. A tendência é manter a aliança com o PT, mas para isso, é preciso que algumas divergências com relação a palanques regionais sejam superadas, de acordo com Cunha. “A tendência hoje é permanecer na aliança, mas resta saber em que termos isso se daria. Temos que rediscutir os termos dessa aliança”, observou, sem detalhar que termos precisariam ser rediscutidos.

O deputado afirmou que o partido não tem dialogado com a oposição. “Se o PMDB decidisse na sua convenção não apoiar a reeleição da presidente Dilma, o caminho seria ficar solto. Jamais buscar uma candidatura de oposição. Não tem sentido o estar, de certa forma, fazendo parte da chapa do governo, sair e buscar o eleitorado de oposição”, disse.

Cunha é apontado, extra-oficialmente, como provável sucessor de Henrique na presidência da Câmara, mas desconversa quando questionado. “Cada agonia na sua hora. Eu me coloco como candidato à reeleição para deputado. Preciso que o povo do meu estado confirme o meu mandato. Aí, se confirmado, vamos ver as circunstâncias políticas. Mas essa não é hora para isso. Não é o momento de pensar em outra coisa que não seja o desempenho do PMDB nas eleições de outubro”.

O presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, também participou do evento e disse esperar que Henrique “possa construir um governo com uma política a favor do cidadão, sendo um governo justo, honesto e solidário”.

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