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Lixo se espalha por bairros de Natal

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Ricardo Araújo – Repórter

De Redinha a Ponta Negra, as paisagens mudam. Uma, porém, parece permanecer constante aos olhos da população local e dos turistas: o acúmulo de lixo nas ruas e terrenos baldios. Na base de um dos cartões postais da cidade, a Ponte Newton Navarro, há cerca de uma tonelada de itens descartados pelos moradores do bairro da Redinha e cercanias.
Lixo em terreno na Redinha
Indignação para muitos, fonte de renda para outros. José Luís Nascimento Neto, 56 anos, afirmou que o lixo é acumulado naquela região há cerca de 15 anos. “Sempre que eu vejo o amontoado venho para cá e sempre acho alguma coisa pra reciclar e vender”, disse. Os funcionários da Urbana que retiravam lixo da carroceria de um trator e enchiam uma caçamba, não quiseram comentar quando o material seria recolhido.

#maisinformacoes#Na Avenida Serra Negra, no Conjunto Soledade II, a situação não era diferente. “Isto aqui está sempre assim. Há a limpeza, mas não é regular, não ocorre toda semana. A população também não colabora muito”, comentou a manicure Andreza Dantas. Ela relatou que até mesmo esperar um ônibus se torna difícil devido ao mau cheiro que espalha pela via.

Nas proximidades da Estação de Nordelândia, os urubus, insetos, roedores e caramujos, compunham o cenário de imundície. O lixo se espalha por um raio de aproximadamente 100 metros de comprimento. Enquanto os moradores não põem lixo no que foi despejado, com o intuito de diminuir o mau cheiro e a presença de animais, os catadores retiram o que é permitido reutilizar ou vender em sucatas e cooperativas de reciclagem.

De acordo com a presidenta do Conselho Comunitário do Conjunto Cidade Praia, Graça Calixto, a coleta de lixo é irregular na região. “Já faz oito dias que a Urbana não coleta o lixo nessa área. A imundície é muito grande”, destacou. Segundo ela, a Urbana havia dito que recolheria parte do lixo ainda na manhã deste sábado (19). O que não ocorreu. “Estou aqui esperando até agora, mas sei que eles não virão”, reclamou.

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