Ex-coordenador do Samu Metropolitano e secretário estadual de Saúde Pública durante a gestão Rosalba Ciarlini, Luiz Roberto Fonseca deve assumir a pasta municipal nesta segunda-feira (2), quando será publicada a sua nomeação e a exoneração de Cipriano Maia no Diário Oficial do Município.
Segundo Cipriano Maia, Luiz Roberto assumirá uma pasta reestruturada. O desafio, agora, é dar andamento a novos projetos. A contratação de novos servidores seria a decisão prioritária, mas entram também no rol a demanda do Município para um hospital próprio – hoje o Hospital dos Pescadores é o único que oferece leitos de retaguarda –, bem como a continuidade de reestruturação das unidades de saúde.
De acordo com Fonseca, a prioridade é fazer o concurso e convocar os aprovados já no segundo semestre do ano. Segundo ele, sem as novas contratações fica impossível criar quadro para as novas unidades de saúde. “Na semana que vem vou me reunir com o procurador Carlos Castim. Vamos até a juíza mostrar a necessidade de convocar os agentes de endemias. Pelo ciclo, 2015 é um ano de possibilidade de pico da dengue”, acrescenta Roberto.
#SAIBAMAIS#Outras prioridades são a informatização das unidades de saúde, criação da carreira médica e construção de um hospital municipal, que resolveria a deficiência de leitos e a quantidade de prédios alugados pela secretaria.
Fonseca também pretende rever alguns contratos de aluguel. “A secretaria está toda espalhada. Não é nosso eixo prioritário, mas pretendemos rever alguns contratos como o do Nuplan, que custa R$ 280 mil/mês à secretaria”, afiançou. Outra questão a ser enfrentada é a retomada de serviços de terceirizados que foram suspensos recentemente, como as cirurgias ortopédicas no Hospital Médico-Cirúrgico e o atendimento na Casa de Saúde Natal. Segundo a SMS, as paralisações se deram por pendências fiscais e contratuais dos hospitais.
Números
5.600 é o número atual de servidores na Sáude Municipal
4.500 é o déficit de funcionários (100 médicos na saúde básica)
Recursos
R$ 50 milhões é o montante do Fundo Municipal de Saúde
R$ 5 milhões estão assegurados para reforma de unidades, construção de um Caps e de uma unidade de acolhimento
R$ 35 milhões de restos a pagar
Investimento
9 unidades básicas de saúde estão em construção
R$ 600 mil a R$ 800 mil foi o valor médio investido por unidade
2 UPAs em construção
R$ 3 milhões é o custo por unidade
