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Maternidade das Quintas dá exemplo de superação

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A Maternidade das Quintas tem um reconhecido trabalho de parto humanizado, com dois prêmios nacionais: título de Honra ao Mérito do prêmio nacional Galba de Araújo e ainda o título de “Hospital Amigo da Criança”, em 2004. Mas cumprir os dez mandamentos da política nacional de assistência ao parto humanizado não é fácil, e depende basicamente da boa vontade das equipes. Os profissionais enfrentam limitações de estrutura e recursos humanos para oferecer o melhor para as mães e bebês.

As quatro enfermarias, cada uma com seis leitos, estão quase sempre lotadas de pacientes, muitas delas jovens com menos de 18 anos. Por ser um espaço coletivo, a presença de acompanhantes só é permitida para as mamães adolescentes. Na semana passada a TRIBUNA DO NORTE acompanhou o nascimento da pequena Ana Mel, terceira filha da Ana Paula, registrada em reportagem publicada no domingo passado (09). A repórter fotográfica Elisa Elsie se emocionou ao ver pela primeira vez um parto ao vivo, e registrou os momentos até o primeiro contato de Mel com o peito da mãe.

Equipe de reportagem da TN acompanhou na última semana o parto da terceira filha de Ana Paula“Estimulamos o aleitamento desde a primeira hora de vida, um dos dez passos da política nacional”, explica a diretora da unidade, Lucineide Laurentino. Com o estímulo gerado no primeiro contato pele a pele com a mãe, o bebê recebe o leite e proporciona que o hormônio – ocitocina aja no bem estar materno. A mulher consegue atingir níveis do hormônio que previnem a hemorragia pós-parto, devido à contração uterina.

Para completar o trabalho humanizado, o local realiza todos os testes necessários nas primeiras horas de vida, como os da orelha e do pezinho. “E o nosso laboratório funciona 24 horas para realizar os exames que as grávidas necessitem”, complementa Lucineide. A Maternidade realiza uma média de 170 a 215 partos por mês.

Centro cirúrgico

A dedicação das equipes de Saúde da Maternidade das Quintas confronta com a burocracia para ativação de alguns serviços. A unidade espera há dois anos a reativação do Centro Cirúrgico que permite a realização de partos cesáreos. Por enquanto, somente os partos normais são feitos. Segundo a diretora Lucineide Laurentino, a reforma vem se estendendo desde 2008, mas está próxima de ser concluída. “O que falta pode ser resolvido sem grandes transtornos. É basicamente os insumos, ampliação de recursos humanos e carga de energia específica para o setor”, explica. Além disso, as enfermarias de pós-parto devem receber divisórias para que as parturientes possam ter acompanhantes também depois da chegada do bebê. “O projeto já existe, esperamos apenas uma finalização junto ao departamento de arquitetura da prefeitura”, esclareceu a diretora da Unidade.

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