O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é favorável que pesquisadores de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) compartilhem o European Southern Observatory (ESO), em construção no deserto de Atacama, no Chile.
O apoio foi referendado nesta última quarta-feira, 20, em Brasília, pelo ministro Clélio Campolina à reitora ngela Maria Paiva Cruz, reunião na qual trataram de detalhes sobre a adesão da UFRN ao grupo de 14 países que dividem instalações, equipamentos e pesquisas no ESO.
Otimista com o resultado da audiência, a reitora observou o impacto que esse novo ambiente de investigação científica vai causar à pesquisa em Astronomia na UFRN. Além da pertinência do espaço físico para o laboratório e do uso compartilhado dos melhores equipamentos nessa área, os pesquisadores terão acesso aos dados e informações produzidas por 14 países da Europa, além do Brasil, participantes do ESO, detalhou a gestora da Instituição. “Cremos que com o uso dessa estrutura laboratorial e da tecnologia avançada, a UFRN terá muito a contribuir com a produção de conhecimento na área da Astrofísica e da Astronomia”, frisou ngela Paiva.
Construído no Chile com custo estimado em 1 bilhão de euros, quando estiver pronto, o observatório do ESO será o maior do mundo nessa área. Os recursos para a colaboração da UFRN ao laboratório serão definidos em reunião posterior pelo Ministério do Planejamento. Desde 2011, o pesquisador José Renan Medeiros, da UFRN, integra equipe do ESO. Para ele, o ganho científico dessa iniciativa é “incalculável, mediante o acesso dos pesquisadores da Astronomia da UFRN ao espaço e aos dados coletados em várias partes do planeta”.
