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Médico não se apresenta à delegacia

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O médico aposentado Onofre Lopes da Silva Júnior, que desferiu disparos e matou um assaltante na semana passada, não se apresentou ao titular da 5ª Delegacia da Polícia Civil, Ulisses de Souza. Conforme declarou o próprio delegado em entrevista coletiva sexta-feira passada, o médico teria até o meio-dia de ontem para comparecer à Delegacia, entregar a arma que usou para atirar contra Julianderson Marcelo da Silva Pereira, de 30 anos, e esclarecer como tudo aconteceu. Caso o aposentado não fizesse isto, seria considerado foragido e sua prisão temporária seria decretada. Entretanto, o defensor do médico, Guilherme Carvalho, compareceu à 5ª DP e entregou um atestado médico de cinco dias em favor de Onofre Júnior, o que impediu que tais medidas fossem adotadas. Ulisses de Souza preferiu não comentar o assunto quando procurado ontem à tarde.

 “O médico dele (de Onofre Júnior) disse que não seria bom fazer esta apresentação agora”, esclareceu o advogado Guilherme Carvalho. Ele ressaltou que desde o ocorrido, seu cliente está sob efeito de tranquilizantes e que tem um histórico de problemas de saúde. Dentre eles, hipertensão. A idade avançada do aposentado – 75 anos – e o trauma gerado pela tentativa de assalto e posterior morte do bandido, foram impeditivos expostos pelo advogado. “Acredito que até a próxima quarta-feira (21), ele receba autorização médica para ir à Delegacia”, afirmou.

 Questionado sobre uma suposta negativa a um pedido de habeas corpus preventivo impetrado em favor do médico aposentado na Justiça Estadual, o defensor negou. “Eu não dei entrada em nenhum pedido de habeas corpus  relacionado a este assunto na Justiça”, disse. Ele disse ainda estar prestando assistência jurídica ao médico por ser um velho amigo. Caso vá à  Justiça, ele conversará com Onofre Júnior para que este procure um outro defensor especialista em causas criminais.

Relembre o caso

 Julianderson Marcelo da Silva abordou o médico aposentado Onofre Júnior com um revólver calibre 38 no estacionamento de uma farmácia na zona Sul. Após a ameaça, o médico e sua esposa saíram do veículo e assistiram o assaltante dar marcha à ré. Informações daPM dão conta que o médico sacou a pistola tipo PT 380 e desferiu tiros. Os dois primeiros atingiram o bandido ainda dentro do veículo. Há relatos de que Julianderson tentou fugir, saindo do carro, mas foi alvejado por outros seis disparos. O assaltante morreu. O médico e sua esposa deixaram a cena do crime de taxi.

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