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Melhores da TV

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Refletores – Valério Andrade [ [email protected]]

Com tantos atores e atrizes, é difícil afirmar com segurança qual foi o melhor ator ou atriz do ano. Não somente pela quantidade e a qualidade dos concorrentes, mas também em relação às exigências de cada personagem. Há ainda a questão da visibilidade da novela, e, obviamente, a das 21:30 é a que centraliza a atenção do publico. Por isso acredito que a escolha, para ser mais justa ou menos injusta, deveria ser individualizada por novela.

A primeira lista
A temporada dos melhores da TV de 2014 foi aberta, no Rio, pela premiação do jornal Extra, pertencente ao império Globo. E pelo que foi dito acima, Império levou 15 troféus, entre os quais, o de melhor novela.

Em seu primeiro papel principal, Alexandre Nero, cujo talento já fora testado com êxito como coadjuvante, ganhou o troféu pela atuação como o comendador José Alfredo.

Jornal de ontem
Abril, 1945. Carlos Drummond de Andrade foi levado ao apartamento de Paulo Bittencourt  por Frederico Schimid. Na residência do dono do Correio da Manhã, presentes, entre outros, Edmundo Moniz, Samuel Wainer, Mário Pedrosa. Além da habitual colaboração no Suplemento Literário, Paulo queria que Drummond fizesse parte da equipe de editorialistas, pois na opinião dele, o jornal estava politicamente fraco.

Drummond, conforme registro do seu diário, ficou “atordoado” com a segunda parte do convite: “falta alguma coisa na minha vontade de atuar politicamente”. E por lhe faltar a garra e a paixão inerentes ao jornalismo político, qualidades que iam contra “a natureza” dele, optou por continuar escrevendo somente sobre livros e escritores.

Pecados da critica
A mais superestimada cronista americana, Pauline Kael, que chegou a ser comparada ao célebre critico literário Edmund Wilson, a despeito de ser cultuada (até) pelo nosso amigo Sérgio Augusto, notabilizou-se, também, pelos homéricos erros de avaliação.
Veja o que disse sobre A Montanha dos Sete Abutres, uma obra excepcionalmente audaciosa e impactante para época (1951), retrato cruel de uma America que o americano não estava preparado para ver: “Algumas pessoas tentaram ver nele um certo brilho satírico, mas na verdade é apenas desagradável, de um sociologismo presunçoso”.

Ela acusou o filme de Billy Wilder de ser justamente o que era e que (a partir da história) teria de ser : desagradável.

Saudade
Realizou-se nesta terça-feira (25), na Capela São Judas Tadeu, a missa do 1º aniversário da morte de Manoca Barreto. Conheci o seu talento musical nas apresentações que fez no bar Anjo azul, e, antes dele nascer, fui amigo de sua mãe, Tatá Suassuna, e do seu pai, João Barreto de Medeiros. Através desta tribuna, renovo minhas condolências a amiga Tatá e aos demais familiares.

Sofrimento & impunidade
Depois de três anos e onze meses do horror que virou a Saúde Pública em Natal as cenas dantescas dos hospitais, pela repetição sistemática, lamentavelmente se rotinizaram na mente e no coração da população. O Governo Estadual tem afrontado e continua desmoralizando publicamente a Justiça, cujas sentenças, divulgadas pela televisão, são jogadas na lata de lixo da Governadoria.

Defesa
“Revolvam minha vida. Consultem minhas contas. Façam e refaçam os cálculos. E chegarão à mesma conclusão: inevitável: a política não me deu patrimônio”. Vereador Júlio Protásio.

Presença
Nascido na Bélgica, mas radicado em São Paulo desde os 13 anos, Jean-Claude Bernardet iniciou a trajetória de critico cinematográfico no final dos anos 50. Foi professor de cinema na Escola de Comunicações e Artes da USP e é autor de importantes livros, entre os quais, o primeiro, “Brasil em tempo de cinema”, publicado originalmente em 1967.

Deverá estar presente, hoje, às 14 horas, no Pavilhão Cine Natal, montado no Mercado de Petrópolis, para o lançamento do filme “Pingo D’Água”, no qual aparece fazendo o seu próprio papel.

Perigo oculto
É difícil prever que alguém com corpo de faquir e controle emocional oriental, possa ter problemas cardíacos. Porém, foi o que aconteceu com Dácio Galvão. De volta a Natal, soube que ele havia se submetido a uma intervenção cirúrgica em São Paulo, mas, felizmente, informa Vicente Serejo, já retornou, com o coração blindado.

Sombras e luzes
Conforme foi dito e repetido, o novo governador terá de dar saltos de trapezista para não cair no buraco sem fundo cavado pelo casal Carlos Augusto & Rosalba. Há problemas de toda ordem e em toda parte – sem contar os que ainda permanecem ocultos.

A primeira coisa que o novo governador deverá fazer, até para não começar naufragado no mar da incompetência, é informar ao povo – sem omissões financeiras – qual é a verdadeira situação econômica do Governo do  Estado.

Espera-se, e não há razões para duvidar, que Robinson estabeleça a transparência transformada em escuridão pelo tirânico cidadão que, sem ter sido eleito, virou governador.

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