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Mercado aposta no pior

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Luiz Antônio Felipe [ [email protected]]

Os economistas sobem a previsão de inflação pela 12ª semana seguida (um ano), para 9,04%, segundo o Boletim Focus. A projeção está muito acima do limite máximo, o teto da meta,  definido pelo governo de 6,5%. A meta é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (na prática, variando de 2,5% a 6,5%). A previsão para Produto Interno Bruto subiu de -1,49% na semana passada para -1,5% nesta semana. Para a Selic, a taxa básica de juros, a expectativa foi mantida 14,5% e para o dólar, a previsão subiu de R$ 3,20 para R$ 3,22. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy pede paciência para o ajuste fiscal apresentar resultados.

POUPANÇA
Como vem ocorrendo nos últimos meses, a poupança tem resultado negativo em junho, pelo sexto mês e perde R$ 38,5 bilhões no semestre. A diferença entre depósitos e saques na poupança foi negativa em junho. As retiradas superaram os depósitos em R$ 6,26 bilhões no mês passado. Com a taxa básica de juros (Selic) mais alta, a poupança  perde atratividade como investimento.

Consumo (I)
Houve sim uma mudança de hábito do consumidor provocada pela  alta da inflação, Pesquisa da Fiesp e Ciesp revela que 81% dos entrevistados notaram significativos aumentos de preços nos últimos seis meses. A alta de itens dos setores de alimentação e bebidas foi citada por 87% dos entrevistados. Em seguida energia elétrica, gás e água (59%), habitação (33%) e transporte (32%).

Consumo (II)
Com o impacto dos aumentos, a maioria dos consumidores decidiu trocar produtos com os quais estavam acostumados por marcas mais baratas (51%) e produtos mais baratos (42%). Refeições fora de casa foram reduzidas (27%), assim como o uso de serviços pessoais (12%). Cerca de 5% dos entrevistados trocaram o meio de transporte que utilizavam.

ANTIGUIDADE
Indagado sobre as novidades da empresa, o empresário mineiro Sérgio Cavalieri, presidente do conselho de Administração da Distribuidora ALE, disse: “os empresários não querem falar de novidades, apenas de antiguidades”. Ou seja, do passado quando o País crescia.

Mais empresas
O Indicador Serasa Experian registra a criação de 174.031 novas empresas no Brasil em maio último, aumento de 3,5% em relação ao mês de abril, quando 168.124 empresas foram criadas. A alta é de 6,9% comparado ao montante de novos empreendimentos surgidos em maio de 2014 (162.781). Entre janeiro e maio de 2015 foram criados 822.519 novos empreendimentos em território nacional. Este número representa alta de 3,4% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período de 2014 (795.328). Vale lembrar que no período de janeiro a maio do ano passado, o número de novas empresas criadas havia sido 5,2% superior aos primeiros cinco meses de 2013.

PETRÓLEO
No mundo, o preço do barril de petróleo está no fundo do poço,literalmente. Ontem,  o barril do Brent fechou em baixa de 6,26% e, no Texas  despencou 7,7%, para US$ 52,53.

1 Segundo a associação da indústria de carros, a produção de veículos no Brasil teve pior primeiro semestre em 9 ano. Menos carro produzido significa menos empregos, menos salários e menos impostos recolhidos.  Já as vendas de automóveis e de comerciais leves importados caíram 6,1% no primeiro semestre de 2015, na comparação com 2014. A desaceleração no setor é visível nas lojas.

2 Apesar do dólar alto, passagens aéreas e hotéis ficaram mais baratos no primeiro semestre de 2015. Um levantamento do Kayak (www.kayak.com.br), em pesquisas de viagens online, indica que as passagens aéreas estavam 5,51% mais baratas no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014.O preço das hospedagens em hotéis no Brasil também teve queda, de 4,07%.

3 Mesmo em crise, o mercado de medicamentos no Brasil movimentará R$132,15 bilhões em 2015. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, traça um perfil completo do segmento de produção, distribuição e comercialização de remédios no País. Com expressivo incremento nos últimos anos, o mercado de remédios no Brasil movimentou R$ 125,07 bilhões em 2014.

INVERNO
Mesmo fora do período normal de chuvas, o semiárido nordestino está registrando um bom volume de chuvas. No RN, as chuvas mais fortes estão concentradas no Agreste e Leste, trazendo um grande benefício às regiões de plantio de cana de açúcar e de hortifrutigranjeiros. Na região as chuvas se prolongam até o começo de agosto.

FINANCIAMENTO
O Bradesco firmou acordo com a FCA Fiat Chrysler Automóveis Brasil (FCA Brasil) e o banco Fidis para ser exclusivo no financiamento de marcas da fabricante e espera ter uma carteira de R$ 2 bilhões em dois anos.  A instituição vai dar crédito para vendas das marcas da fábrica em Goiana/PE, como a Jeep, Chrysler, Dodge e RAM em 10 anos, após ganhar concorrência com outros bancos, iniciada no ano passado.

COMUNICAÇÃO 
O empresário Erich Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), está em Brasília, onde participa de uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, sobre a universalização da banda larga. Terá reunião com o secretário de Telecomunicações, Maximiliano Martignon para analisar o Plano Nacional de Banda Larga.

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