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Meteorologista da Emparn não vê justificativa para estado de emergência

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Marco Carvalho – repórter

O meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, não vê justificativa para um possível decreto de estado de emergência por parte da prefeitura de Natal. Para ele, as autoridades foram avisadas da previsão para a quantidade de chuvas e não se anteciparam para enfrentar problemas com a infra-estrutura. Ele rebateu ainda a informação de que o  índice pluviométrico registrado estaria acima da média. “Está normal. Se dividirmos o número [930 mm] pelos cinco meses, não chegaremos sequer a 200 mm, o que não atrapalha”, ressaltou.

#maisinformacoes#“Considero errado decretar um estado de emergência. O índice não está alto e os problemas dizem respeito à infra-estrutura e não à quantidade de chuvas”, disse Bristot. O meteorologista chama atenção para “a questão do planejamento”, ressaltando que houve um aviso no início do ano.

Gilmar faz ressalvas quanto a regras para decreto de emergência. “O estado de emergência ocorreria se chovesse intensamente durante três ou quatro dias e destruísse casas e outras estruturas. Do jeito que está, não se justifica”.
A previsão da Emparn para os próximos três meses é de 600 mm de chuva.

Confira o acumulado das chuvas do período entre janeiro e abril em Natal de 2007 a 2011:

2007 – 651,6mm
2008 – 787,4mm
2009 – 992,7mm
2010 – 413,6mm
2011 – 886,4mm

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