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Militares vão ajudar a reparar escolas

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A Secretaria Municipal de Educação (SME) terá o apoio das Forças Armadas para reparar as 141 escolas que compõem a rede de ensino em Natal. Os detalhes da parceria ainda estão sendo fechados, mas é possível que as primeiras intervenções comecem, ainda na próxima semana, em 30 escolas. A expectativa é que as demandas estruturais que garantem a segurança da comunidade escolar sejam sanadas antes do início do ano letivo, previsto para 27 de fevereiro. Marinha e Exército já confirmaram participação no mutirão. A SME aguarda posicionamento do Corpo de Bombeiros.
E.M. Irmã Arcângela, saqueada em 2012, está em situação de penúria
As principais necessidades são nas áreas elétrica e hidráulica, além da limpeza nas caixas d’água, áreas interna e externa e pintura dos muros. “São questões de segurança na parte de saúde e infraestrutura. Nosso desejo é que tudo termine antes do inicio das aulas para podermos iniciar o ano letivo com normalidade.”, classifica a secretária de Educação de Natal, Justiva Iva. A titular da pasta disse que as negociações com Exército e Marinha estão em andamento. A secretaria enviou ainda ontem uma relação com informações de 30 escolas que  possuem recursos para realização da manutenção, elencando as necessidades, responsáveis e localização. “Não teríamos tempo para atender a todas as escolas se fossemos fazer sozinhos”, justifica.

Algumas escolas, como as que já repassaram informações para a SME, possuem recursos federais destinados a manutenção e reparo de suas estruturas. Essas têm meios de adquirir o material necessário para a manutenção, limpeza e pintura. Para as demais, explica Justina Iva, alternativas estão sendo estudadas. “Não tenho dificuldade de, em um momento de crise, pedir ajuda. É para a escola, para o coletivo. Não para mim”, declara. Além de doações, a secretária explica que, em alguns casos, a dispensa de licitação para aquisição dos materiais pode ocorrer, mas dentro do limite de  R$ 8 mil. Ela é necessária  diante da prazo para início das aulas.

Todas as 141 escolas da rede municipal de educação precisam passar por reformas. A Escola Municipal Irmã Arcâgela, no bairro de Igapó, é o pior retrato da manutenção das unidades. Uma das mais antigas e a maior da rede municipal, com mais de dois mil alunos nos três turnos, foi arrombada e muito do material foi levado do local. Por ser um prédio antigo, precisa de muitas intervenções. “Está uma situação de penúria”, descreve Justina.

O calendário de obras será definido só na semana que vem. “Vai depender dos parceiros que entenderam que é dever deles também garantir  condições minimas para as escolas. É do Estado, família e sociedade. Então num momento como esse que estamos vivendo eles estão entendendo que podem ajudar”, afirma.

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