Os filmes de animação têm sido aplaudidos pela originalidade nesses últimos anos, e raramente deixam de surpreender – seja pelo avanço técnico ou pela coragem narrativa. Caso de “Minions”, longa dirigido por Pierre Coffin e Kyle Balda, principal estreia desta semana no Brasil. Criaturas amarelas em formato de cápsula, que falam uma língua ininteligível e nascem com a missão de servir vilões, roubaram a cena nos dois “Meu Malvado Favorito” e ganharam o próprio filme. “Foi um grande desafio, e como tivemos três anos para produzir o filme pudemos fazer algumas besteira até a versão final”, disse o diretor Pierre Coffin, que por sinal faz a voz de todos os mini-personagens.
O diretor se refere ao lento modo de produção das animações, pois mesmo durante o desenvolvimento o roteiro continua a ser reescrito. Cada filme apresenta suas próprias dificuldades técnicas, mas a tecnologia avançou tanto que permite realizar praticamente tudo. O principal, porém, sempre será a história, e o grande grande desafio é fazer com que ela não se perca em meio às novas possibilidades. “Os personagens precisam de peso e credibilidade, além de características humanas para que o espectador se reconheça neles. A tecnologia não tem nada a ver com isso”, garante Pierre, francês também responsável pela condução de “Meu Malvado Favorito”.
Ele também acrescenta que a plataforma em que se assiste, seja na tela grande do cinema, TV, tablet ou smartphone, não muda nada, “pois tudo se resume a personagens e histórias”.
Os Minions são capangas que existem desde o início dos tempos, evoluindo de amarelos organismos unicelulares em seres que têm apenas um propósito: servir os vilões mais ambiciosos da história. Depois de alguns tropeços, decidem se isolar do mundo e começar uma nova vida na Antártida. Porém, em algum momento na década de 1960, com a falta de um mestre, Kevin (o protagonista) e outros dois Minions partem em busca de um novo mentor.
