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Mortalidade infantil cai 73% no Brasil

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As chances de uma criança morrer antes de completar cinco anos de idade caíram em mais da metade desde 1990, segundo um outro relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), Banco Mundial e Nações Unidas,  divulgado em setembro. As mortes nessa faixa etária passaram de 12,7 milhões por ano em 1990 para 5,9 milhões neste ano, uma redução de 53%. No entanto, a meta estabelecida pela ONU há 15 anos como parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de reduzir os óbitos de crianças com menos de cinco anos de idade em dois terços em relação a 1990, não foi atingida.

Apesar do declínio, 16 mil crianças com menos de cinco anos de idade ainda morrem a cada dia. Quase a metade dessas mortes ocorre durante as primeiras quatro semanas de vida, e, a cada ano, um milhão de bebês morre no primeiro dia de vida.

A ONU cita como bom exemplo os grandes progressos alcançados por 24 países em desenvolvimento, que cumpriram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ao reduzirem em dois terços a taxa de mortalidade de menores de cinco anos.

#SAIBAMAIS#No Brasil, a queda foi de 73% entre 1990 e 2015. “Apesar de o Brasil ter conseguido reduzir as desigualdades regionais em relação à mortalidade infantil nos últimos 25 anos, as disparidades ainda persistem no país”, pondera o relatório.

O Fundo das Nações Unidos para a Infância (Unicef) destaca que 48 milhões de vidas de crianças nessa faixa etária foram salvas desde que os governos se comprometeram a atingir os Objetivos do Milênio, em 2000.

RN está perto da taxa recomendada pela Opas
No Rio Grande do Norte não houve grandes avanços na redução da mortalidade materna nos últimos 20 anos. A taxa que era de 25 mortes por cada 100 mil  em 1996 caiu para 22 em 2013, segundo relatório do programa Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. Apesar disso, o RN está perto de atingir a taxa máxima admitida pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), que é de 20 casos a cada 100 mil. Neste período, o pior resultado foi em 2003, quando a taxa chegou a 35 e o melhor em 2006, doze casos registrados.

Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas pelo aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto). “É importante que cada estado tenha seu Comitê de Mortalidade Materna, inclusive ajudando no preenchimento da declaração de óbito, para evitar as subnotificações ”, recomenda um relatório do ODM.

Uma das medidas mais eficazes pra reduzir a mortalidade materna é a prevenção. O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitas, pelo menos, seis consultas pré-natais durante a gestação. No Rio Grande do Norte, 35,7% das crianças nascidas vivas em 2001 eram de mães que tinham feito sete ou mais consultas do pré-natal. Em 2013 esse porcentual subiu para 57,7%.

O percentual de mães com idades inferiores a 20 anos, segundo o ODM é preocupante. Na maioria dos casos, as meninas passam a enfrentar problemas e a assumir responsabilidades para as quais não estão preparadas, com graves consequências para elas mesmas e para a sociedade. Em 2001, 25,9% das crianças que nasceram no RN eram de mães adolescentes; este percentual caiu para 20,8%, em 2013, o que representa 1 a cada 5 nascidos vivos.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que, no máximo, 15% dos partos sejam cesarianas. Isso porque o método natural é o mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. Em 2001, a proporção era de 71,5% partos normais e 28,5% cesáreos. Em 2013 já eram 58% nessa modalidade.

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