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Músicos profissionais consideram Lei Luiz Almir “um equívoco”

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O cantor e compositor Mirabô Dantas faz duras críticas ao projeto de lei: “Quem elaborou essa lei absurda não conhece a dinâmica de produções profissionais. Imagine se resolverem estender isso para o teatro ou a dança? Vão mexer na luz e no cenário? Não estou defendendo os artistas de fora, mas ninguém em sã consciência vai deixar mexer no cenário, na equalização do som. Esse projeto é um grande equívoco e confunde a sociedade que acha que o cachê vai aumentar; o artista local tem é que tocar nas rádios, é isso que faz o cachê aumentar”. Mirabô acredita que o papel do poder público é fomentar, incentivar artistas a conquistarem o próprio espaço. “O Sindicato, bem ou mal, representa a categoria e deve ser consultado”.

Para o flautista Carlos Zens “é complicado nivelar tudo por baixo. O músico que toca no barzinho lá no gancho de Igapó vai adorar, mas o músico profissional vai entender de outra maneira”, sentencia. Zens, que faz parte da Cooperativa da Música Potiguar (Compor), disse que criar uma lei é “a parte fácil, na prática vai gerar um conflito muito grande”.

A produtora Antônia Rodrigues, também da Compor, reforça o discurso de cada artista “tem sua história, seu valor de cachê. Acredito ser prudente discutir melhor esse projeto”.
#saibamais#O produtor Zé Dias, responsável pela carreira da cantora Khrystal, é enfático ao dizer que “Cultura não se faz através de lei e sim de ações, de atitude. Esse negócio de cachê é questão de mercado”.

Se depender de Zé Dias, “ninguém abre o show de Khrystal, pois prejudica a apresentação. Se o evento é particular e no contrato diz para não ter show de abertura, como é que o poder público vai interferir? Respeito o vereador, mas ele deveria se preocupar com o espaço do artista potiguar nas rádios locais”.

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