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Na batida eleitoral

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Woden Madruga [ [email protected] ]

Pelo desenho que se oferece no momento, a disputa para governador só terá dois candidatos. No máximo, três. No placar de hoje temos o deputado Henrique Eduardo Alves e o vice-governador Robinson Faria. Sustentando a candidatura de Henrique, uma aliança partidária com mais de 10 legendas, entre as quais se destacam o PMDB, o PSB, o PSDB, o PDT, o PR, o Pros; segurando Robinson, o seu PSD e o PT. Uma terceira candidatura seria do Psol. O Psol sempre tem um candidato de plantão pra qualquer disputa eleitoral ou emergências. Já tem até um se vestindo para a eleição de presidente da República.

Há quem admita a possibilidade de uma quarta candidatura no Rio Grande do Norte: a da governadora Rosalba Ciarlini. Madame Albina, famosa cartomante da rua Ocidental de Baixo, acha essa possibilidade remotíssima. Não se baseia apenas nas pesquisas eleitorais que dão a Rosalba mais de 80% de rejeição do eleitorado potiguar. Madame Albina lê o que está escrito nas cartas do seu baralho, na escrita de seus valetes, reis, damas, ases e coringas. Ela acredita que Rosalba vai concentrar todo o seu “potencial” somente nas eleições suplementares para prefeito de Mossoró, agora em maio, uma corrida com seis candidatos. A governadora apoia a ex-prefeita Cláudia Regina, cujo mandato foi cassado pela Justiça Eleitoral.

A eleição de Mossoró se apresenta no momento com mais tempero político do que a de governador do Estado, cuja campanha ainda não chegou às ruas e só consegue encher o tempo por conta da tal rede social e dos blogueiros. Cada blogueiro se considera um analista político graduado. Pelas bandas do interior, cada cidade tem de vinte a 40 blogueiros. Vale a pena acessá-los para entender a nova “ciência política” que se pratica por estes cafundós afora. Bom, a campanha eleitoral para o governo estadual só vai ganhar  mesmo embalo, ritmo,  depois da Copa do Mundo. Até lá, final de julho, quem sabe, só venham a sobreviver, de verdade, duas candidaturas. São palpites que se ouve nos becos históricos (sim, Natal tem beco histórico) e nos salões metidos a besta desta aldeia de Poti mais “posuda”.

Por enquanto, as conversas são mais estimulantes quando se coloca na mesa a tal da eleição proporcional, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para a Assembleia Legislativa. A escalação dos times para o campeonato de deputados pode levar a eleição majoritária (Governo e Senado) a mudar de tom. De tom e de nomes. Bom, isso é o que se vê agora, quando se abre a janela, para a nascente. Ou na procura do planeta Marte. Ou para a nuvem soprada pelo vento que vai mudando de feição. A política também muda, tanto assim que Magalhães Pinto, um político mineiro que, nas horas vagas era banqueiro e apreciava a meteorologia, gostava de dizer que “ política é como a nuvem: você olha e ela está de um jeito, olha de novo e ela já  mudou”.

Na Petrobras
Lendo Dora Kramer, no seu artigo de ontem, no Estadão, com o título de “Antiga forma”:

– Falar de assuntos espinhosos de maneira direta e transparente não é com ele. Portanto, não seria de esperar mesmo que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva abordasse o tema Petrobras da perspectiva dos negócios nebulosos feitos pela estatal no governo dele e que agora estão sobre a  mira do Ministério Público, Polícia Federal, Tribunal de Contas e Congresso Nacional, na entrevista dada ontem (terça-feira) a um grupo de blogueiros.

– Lula passou ao largo das dificuldades objetivas que o governo enfrenta para se concentrar na exposição dos detalhes de uma agenda que permita ao PT e ao Planalto saírem pela tangente na superação dos obstáculos.

– Falou basicamente para a militância, ressuscitando teses caras ao partido, como o controle social dos meios de comunicação, vocalizando o discurso da altivez petista – “não podemos baixar a cabeça” – seguindo o lema “nós” contra “eles”.

Chuva
A Emparn registra em seu boletim de ontem chuvas em mais de 70 municípios do Estado. Predominando no Oeste e Seridó. Chuvas finas no Agreste e Litoral. As melhores chuvas no Oeste foram em Rafael Fernandes, 35 milímetros; Assu, 29; Governador Dix-sept e Apodi, 28; Ipanguaçu, 19; Severiano Melo, 16; Encanto, 15.

No Seridó: Equador, 38; Cerro Corá, 25; Currais Novos, 17; Santana do Matos,15; Parelhas e Caicó (Itans), 12. Sertão Cabugi: Fernando Pedroza, 35; Pedro Avelino e Jardim de Angicos, 10. No Agreste: Jundiá, 13; Santo Antônio, 12. Litoral: Canguaretama, 12; Extremoz, 11.

Na Sombrio
Mário Sérgio de Sá Leitão dando conta de que na Fazenda Sombrio, que foi do seu sogro Alínio Azevedo, localizada em Jardim do Seridó, choveu de sexta-feira, 4, até terça (8), 128 milímetros. Na soma do ano já chega a 300 milímetros. Água franca no açude até o final do ano, muito pasto, ovelhas e vacas gordas.

Hênio Melo
Completa hoje 10 anos da morte de Hênio Melo, jornalista, advogado, professor (Universidade de Brasília), presidente do Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (governo Monsenhor Walfredo Gurgel), assessor da presidência da Confederação Nacional da Indústria. Foi repórter e redator da Tribuna do Norte.

Jovens Escribas
A Editora Jovens Escribas está comemorando 10 anos de atividades. Festa hoje à  noite na Capitania das Artes com lançamentos de livros, show com Simona Talma e Dudu Galvão, e mais o “Iapois Poesia”, que começa cedo, 17 horas, dando pra pegar ainda o pôr do sol no Potengi, por trás da Capitania.

Serão lançados os livros “As dunas vermelhas”, de Nei Leandro de Castro, agora na terceira edição (Nei chegou ontem do Rio para os autógrafos); “A grande pancada – Crônicas do  tempo de do Jazz”, de Paulo Capistrano; “Cruvinel – o artilheiro dos gols perdidos”, de Carlos Fialho, e mais “Duas vezes que morri em você”, livro de poemas de Regina Azevedo.

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