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Na fronteira com Carito

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Na fronteira do pensamento do ator e dramaturgo César Ferrario tinha uma câmera, muitas ideias, estéticas cinematográficas e uma turma disposta a materializar o roteiro “viajandão” do videomaker de plantão Carito Cavalcanti. “Fronteira”, novo curta-metragem de Carito, estreia nesta quarta (25), às 17h, no auditório do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) da UFRN, dentro do projeto CineCCSA. Com quase dez minutos de duração, o filme experimental “é o pensamento de César dialogando com o ambiente”, disse o diretor e roteirista.
Personagem contempla o ambiente entre reflexões e devaneios
A sessão no CineCCSA (ccsa.ufrn.br/cinema) será seguida de debate com os realizadores, lista que inclui, além de Carito e César, o editor Levi Herrera, o autor da trilha original Toni Gregório e a ilustradora Paula Vanina. A programação vespertina também terá exibição do documentário “Só dez por cento é mentira”, de Pedro Cezar, ‘desbiografia’ oficial sobre o poeta Manoel de Barros (1916-2014). O acesso é gratuito e aberto ao público em geral.

“‘Fronteira’ surgiu de um buraco no desejo que temos de fazer um filme. O filme ainda vai sair, enquanto isso vamos experimentando”, explicou Carito após avant-première promovida para jornalistas convidados. “Experimentamos as fronteiras entre o RN e a Paraíba, o interior e o litoral, o César ator e/ou ele mesmo. Brincamos com essa investigação de linguagem, como se estivéssemos em uma exposição de quadros audiovisuais. Não quero explicar, cada um vai sentir de um jeito”, ressaltou.

O filme foi gravado em Sagi (praia) e em Pedro Velho (interior), quase na divisa com a PB, e Carito destaca “a interferência da obra” em cada etapa do trabalho. “A coisa ganhou vida própria”. Entre os vários fragmentos, devaneios, recortes e detalhes que compõem o pretensioso e poético “Fronteira”, chama atenção a forma como a trilha original foi feita: “Toni criou a trilha enquanto assistia o filme, o som não baixa quando entra a voz, funciona como se as cenas fossem músicas visuais”, finaliza Carito.

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