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“Não tem crise. Está tudo resolvido”, afirma Aldair

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Em entrevista exclusiva a TRIBUNA DO NORTE o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha explicou as mudanças na Delegacia Geral de Polícia Civil e afirmou que “substituição foi natural”;  negou a existência de crise e pontuou as ações do governo para melhorar a segurança pública no Rio Grande do Norte.
Aldair da Rocha afirma: delegados têm que trabalhar e cumprir com seu papel. É isso que exijo
Exoneração por incompetência

“Não. Por que se fosse isso ele não teria nem tomado posse. Então, nada disso é verdade. Ele trabalhou muito bem, fez grandes operações, comandou bem a Polícia Civil. Só que tudo tem seu tempo. Nós achamos que seria o momento de buscarmos uma outra pessoa para oxigenar e mudar, vamos dizer assim, a cara da Polícia Civil”

Infraestrutura

“Nós estamos trabalhando em vários setores, trabalhando com tecnologia, os processos estão seguindo com reforma de delegacias. Talvez efetivo. Enfim, várias coisas. Mas não porque é Ricardo Sérgio e não Fábio Rogério. São coisas que realmente já iriam acontecer”

Crise

“Não tem crise não. Está tudo resolvido já. A situação já foi… É só um momento de surpresa, mas eles (os delegados) estão todos tranquilos”.

Sem mudança na Polícia Militar

“Por que nesse momento a gente achava que só deveria ser na Polícia Civil. É uma empresa, que não muda tudo de uma vez. Você muda por partes”.

Sucateamento da Segurança

“Todas as instituições aqui no RN precisam ser melhoradas. Nós temos problemas na Polícia Militar, na Polícia Civil, no Itep. Cada um, dentro do seu quadro, tem o seu planejamento e vamos tentar cumprir com algumas metas que temos aí para esse ano e próximo ano”.

O processo de exoneração

“Nós conversamos antes. Eu conversei com ele (Fábio) e coloquei a situação que gostaria de mudar a chefia lá e, na hora, ele aceitou. Mas, na verdade, foi uma conversa que partiu da gente. Não foi ele que realmente pediu. Mas ele viu que realmente era o momento oportuno para sair”

Número de inquéritos abertos

“Isso não é de hoje. Nem o Ministério Público sabia dizer quantos inquéritos sobre homicídios estavam abertos. Depois de algum momento, chegou à conclusão que tinham 1.170 homicídios no RN que não haviam nenhum tipo de investigação. Era impossível saber. A gente vai avançando, não na velocidade que a gente espera”.

Avaliação como secretário

“Eu nunca me preocupei com isso. Eu tenho de ser avaliado só pela governadora.  Os delegados, na verdade, têm que trabalhar e cumprir com seu papel que é isso o que eu exijo.  Produtividade. Você tem que cobrar dos delegados. Estou falando da Civil, mas também dos comandantes, dos técnicos do Itep, dos oficiais do Corpo de Bombeiros, todos eles, dentro de suas especialidades. Ninguém está aqui para contentar ninguém”.

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