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Natal 2014

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Refletores – Valério Andrade [ [email protected]]

A prefeitura do Natal disponibilizou para a Fundação Capitania das Artes os recursos financeiros necessários para a edição do Natal em Natal de 2014. Trata-se de um evento que pela multiplicação de atrações já se incorporou ao calendário dos festejos natalinos da cidade dos Reis Magos. Fusão de cultura com diversão, o Natal em Natal tornou-se uma marca registrada (e de sucesso) da administração de Carlos Eduardo.

Aviação
O Conselho Estadual de Cultura, a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico do RN estão batalhando, na terra e no ar, para que o aeroporto Augusto severo abrigue o Museu da Aviação.

Sol & Lua
Nos anos 70, no Rio de Janeiro, uma peça infantil de um jovem autor natalense, Marcos Sá de Paula, foi encenada no Teatro da Galeria, protagonizada por Nildo Parente e Lauro Corona. Ontem, no Teatro Riachuelo, finalmente, “Seu Sol, Dona Lua” voltou à ribalta. A montagem potiguar é assinada por Diana Fontes e Danilo Guanais.

Caiu
É até difícil imaginar que Lázaro Ramos tenha tido bons desempenhos no cinema, pois, pelo o que (até agora) fez nas novelas, nem lembra de longe àquele ator. Pessoalmente espaçoso, artisticamente egocentrado, conseguiu em “Geração Brasil” suplantar os seus piores desempenhos. Se o personagem no papel era chato, na corporificação tornou-se chatíssimo, por  vezes, ridículo. Além disso, Lázaro continua cultivando a surrada imagem do garanhão negro irresistível, capaz de  fazer maravilhas   com as  mulheres (sempre brancas) na cama.

Previsão
“Apesar da euforia eleitoral da metade do País dificilmente as expectativas econômicas para 2015 poderiam ser piores. Acontecia a mesma coisa nos EUA nos anos 30”. (Ricardo Amorim, economista, outubro de 2014).

Lição americana
Não foi prometendo o paraíso aos assalariados que Ronald Reagan tirou Jimmy Carter da Presidência. A sua plataforma econômica se resumia numa coisa: diminuição dos impostos e redução da tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas. O povo passou a ter dinheiro para comprar, e, consequentemente, a indústria a produzir mais e a empregar mais gente.

O túnel do tempo
Assisti na antiga Guanabara, no Governo Lacerda, o advento da Loteria Estadual, criada com o objetivo de aumentar rapidamente a arrecadação do Estado. Graças à credibilidade, a boa organização e a atração da premiação, a Loteria da Guanabara teve aceitação popular igual a da Loteria Federal.

A Loteria Estadual foi um dos projetos que apresentei ao Governo Garibaldi, mas que, sem explicação ou justificativa, seria arquivado. Para minha surpresa, vejo agora na primeira página da TN que o novo governador do RN vai criar a Loteria Estadual. Se for feita como a que conheci, terá tudo para ter êxito.

Esperança
Não poderia ser mais adequado para o momento local e nacional, o titulo da nova novela das sete: “Alto Astral”. Resta esperar que na ficção não ocorra o baixo astral existente na realidade.

Destaques 2014
Ator – Antônio Fagundes em “Meu Pedacinho de Chão”.
Atriz – Lilia Cabral em “Império”.
Perda – José Wilker
Beleza – Vanessa Giácomo, nos primeiros capítulos de “Império”.
Choque – A morte de Eduardo Campos.
Capa – A da revista (dia 29/10) IstoÉ com Dilma & Lula.
Jornalismo – A edição extra da Tribuna do Norte, dia 27, com a cobertura das eleições de 2014.
Surpresa– A ascensão e queda de Marina Silva.

Raridade literária
Na livraria, uma nova obra de Manoel Onofre Jr: “A Servidão Diária”. Pertence a um gênero raríssimo entre os autores da nação potiguar: o diário. Mais do que a ficção, também mais do que a crônica, o diário corresponde, sob a ótica individual, ao registro cotidiano da imprensa escrita.

Porém, vai além do jornal, na medida em que o Autor compartilha com o leitor, sem os limites da censura externa, os acontecimentos testemunhados e vivenciados com a franqueza do momento, sem a preocupação de agradar ou desagradar.
Logo nas primeiras páginas de “A Servidão Diária”, tive uma sensação e uma certeza. A sensação: o fascínio provocado pela leitura. A certeza: a de que também temos um Josué Montello.

Injustificável
Não tem cabimento – e é ilógico – que o aeroporto Augusto Severo, que foi ampliado e modernizado duas vezes pelo Governo do Estado, tenha virado pista de pouso para aviões militares. O que levou o atual (des)governo a fazer isto? Será que foi exigência da empresa que explora comercialmente o aeroporto Aluízio Alves?

Quando o Galeão foi construído, nenhum governante carioca sequer pensou em suspender os voos comerciais do Santos Dumont. O que, afinal, há por trás da decisão do fechamento do nosso tradicional aeroporto?

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