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Navegando com o Antônio

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Fenômeno editorial forjado nas redes sociais, o publicitário Pedro Gabriel está no Rio Grande do Norte cumprindo agenda para divulgar o lançamento da versão impressa de “Eu me chamo Antônio”. Hoje ele autografa seu livro na livraria saraiva do Midway Mall a partir das 15h; e amanhã estará na programação da Feira do Livro de Mossoró, no West Shopping, onde participa de debate com o público e promove novo lançamento. O projeto nasceu meio que por acaso em 2012, durante um momento de ócio criativo: enquanto aguardava o pedido feito em um bar, o autor começou a rabiscar guardanapos com poemas e desenhos que logo seriam compartilhados na internet.
Pedro Gabriel lança em Natal a versão impressa do projeto que circula na rede
Como o conteúdo tem forte apelo visual, afinal são publicadas fotografias dos guardanapos ilustrados pelo autor, o livro foi pensado como objeto-de-arte e traz reproduções das imagens já postadas na internet mais conteúdo inédito. “O livro pode ser lido de duas formas: alternado ou na ordem, como se estivesse lendo um romance”, declarou o publicitário. Ele conta que o sucesso na internet se deu devido à simplicidade dos poemas e dos desenhos.

Com mensagens de amor que ora soam fofinhas, ora otimistas, ora filosóficas, ora sentimentais, ora bem humoradas, ora inocentes, ora irônicas, tendo como elo boas sacadas e um visual bem cuidado, Pedro teceu uma rede (no Facebook e no Instagram) que já ultrapassa um milhão de pessoas conectadas a seus pensamentos. A primeira frase desenhada foi “Primeiro, encanto. / Depois, desencanto. / Por fim, cada um pro seu canto” – ou pura poesia de botequim.

Para o publicitário “Antônio é personagem de um romance que está sendo escrito, vivido. Uma narrativa que transita por todas as fases de um relacionamento amoroso com um estilo simples e acessível, mas nem sempre óbvio”. O leitor mais afeito aos pensamentos de Pedro Gabriel, cujo nome do meio é, justamente, Antônio, logo percebe a irreverência que permeiam o tom dos versos e trocadilhos. Por ser um personagem sensível e verossímil, fica a dúvida sobre até onde vai a linha tênue que separa a realidade da ficção.

Pedro Antônio Gabriel, 28, nasceu no Chade, antiga colônia francesa na África, e vive no Rio de Janeiro desde os 12 anos. Para aprender português disse que precisou prestar muita atenção nos sons e observar a grafia das palavras. A opção de batizar o projeto de “Eu me chamo Antônio” foi a forma que encontrou para “dar a vida a esse nome que estava esquecido na minha identidade e acabou virando personagem. Antônio é como se fosse um alter-ego através do qual eu escrevo e desenho coisas que não tinha tanta coragem de dizer”, explicou.

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