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Nos tempos da decoreba…

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Everaldo Lopes [[email protected]]

Quando o futebol brasileiro chegava a manter uma mesma equipe várias temporadas seguidas, o torcedor sabia, decorada, a escalação do seu clube favorito. Assim acontecia com os bons times do Vasco, Flamengo, Fluminense, o Santos principalmente, os grandes esquadrões paulistas e gaúchos. O Flamengo de 1980, todo menino buchudo sabia: Raul, Marinho, Rondinelli, Carlos Alberto e Júnior “Capacete”, Andrade e Adílio, Nunes, Zico, Júlio César e Tito. Tinha na “ponta da língua”, o Flu de 1984, campeão carioca, com Paulo Victor, Duílio, Ricardo, Jandir e Branco, Aldo e Delei, Romerito, Washington, Tato  e Assis. Técnico, Edu, irmão de Zico.

Dois anos (2)
O assunto aflora com base no entra e sai de jogadores, como sendo um processo fácil e rápido a contratação e a dispensa de um profissional da bola. Num dos blogs  mais apimentados aqui na paróquia tem sido o do E.T., e num dos últimos está lá citado que o Alvinegro chegou à contratação  de 75 profissionais, ou quase sete equipes. Antes de se consumar  a vinda de mais um atleta, há uma série de contatos telefônicos, emissão de passagens, pagamento das taxas cobradas pela CBF, alojamento para o profissional, exames médicos, início da preparação física, se o atleta suporta os 90 minutos, providências junto ao setor competente da CBF e, enfim, a regularização. O atleta está  pronto para fazer a esperada estreia.  

Está no ponto
Pronto o atleta, o treinador resolve prepará-lo para fazer a estreia. Se aprovar, ótimo, valeu a pena todo um trabalho lento mas compensador. Se veio com fama de goleador, confirmando melhor ainda. É mais um para fazer os tão necessários gols. Quem não lembra da estreia de Dênis Marques na vitória de 2×0 sobre o América, dois gols do estreante Dênis! A seguir, outro jogo e mais gol de Dênis Marques. Mas, aí o cara parou de fazer gols, porém ainda continua no elenco. Sempre existiu e existirá esse tipo de goleador que faz furor na estreia, e some. Talvez pelas sucessivas provas de que nunca se deve “encher os olhos” e anunciar que chegou o homem-gol que todos esperavam. As estreias proporcionam esse tipo de engodo. Às vezes, até o próprio jogador fica sem entender porque fez estreia tão auspiciosa! Teria sido melhor se não tivesse brilhado tanto! É o caso de Dênis Marques, que parou de fazer gol.

Outro rolo compressor
Mal o torcedor  respira  aliviado  com o sucesso do seu time na rodada dessa terça-feira, eis que vem outra por aí dias 21 e 22 (amanhã e sábado) em que as 20 equipes da série “B”  estarão em campo: o ABC jogando distante enfrentando o Vila Nova no Serra Dourada, enquanto o América/RN recebe o Náutico, prosseguindo a tabela com estes jogos:  Ponte x América Mineiro, o time campineiro já com sua torcida rindo à toa pois o clube está na série “A”/2015,  enquanto seu adversário – o América Mineiro está naquela de nem vai, nem vem, isto é, não cai, mas também não é promovido para o grupo de elite.

Outro rolo (2)
A rodada cheia prossegue: amanhã, o Sampaio Correa recebe o Atlético Goianiense, uma partida em que só o Atlético tem interesse na vitória, já que o time de Goiás tenta ainda ficar  no G-4, pois a diferença para o quarto colocado está nos gols assinalados, dois a menos que o Boa Esporte. Outra partida que tem relativo interesse é a que envolve o instável Santa Cruz, treinado por Oliveira  Canindé enfrentando o Avaí. Os dois contendores nem correm risco, muito menos têm chance de chegar ao G-4. Esse fenômeno é comum nas competições longas – como o Campeonato  Brasileiro, que largou em maio e se estende ainda por novembro.

Grupo do desespero
Na rodada desta sexta e sábado não pode faltar o grupo dos desesperados, uns mais, outros menos. No caso da dupla potiguar, o ABC se não respira totalmente aliviado, pelo menos está mais sossegado. Já, o América, é o que tem  quadro menos desesperador do Z-4, porém só o fato de estar no final da reta já é preocupante. O time rubro potiguar encara o  Náutico, que está sossegado no  11º lugar, onde nem cai, nem sobe mais.

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