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Número de palestinos mortos inclui 121 crianças, diz ONU

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Brasília (ABr) – No décimo quinto dia da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, ontem, o número de palestinos mortos já passa de 600, a maioria, civis, entre eles 121 crianças, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU). Do lado israelense, 27 soldados e dois civis morreram até agora. Um soldado está desaparecido. Ontem, foguetes lançados por Israel atingiram uma escola da ONU e locais utilizados pela imprensa internacional.

“Uma escola de meninas da Agência da ONU para Refugiados da Palestina [UNRWA, na sigla em inglês] em Gaza atingida diretamente por bombardeios israelenses provoca mais deslocamentos e destruição”, escreveu a agência no Twitter.

Mais de 118 mil palestinos abandonaram seus lares por causa dos bombardeios. Os refúgios da ONU estão lotados e em Gaza, uma faixa de 360 quilômetros quadrados, não há para onde fugir. As saídas para Israel e para o Egito estão fechadas.

A agência da ONU confirma ter encontrado em pelo menos dois de seus abrigos munição de grupos terroristas, provavelmente do Hamas e da Jihad Islâmica, mas afirma que isso não pode ser uma desculpa para que Israel não poupe o pessoal médico e as crianças dos ataques.

A imprensa internacional também foi atingida ontem. Um avião de combate israelense bombardeou, sem provocar vítimas, o último andar de uma torre de apartamentos no centro de Gaza, onde estão localizadas a sede da rede de televisão Al Jazeera e os escritórios da agência de notícias norte-americana Associated Press. “Nos disseram que foi um erro, mas que seria melhor que não voltássemos a nos aproximar da área”, explicou um dos jornalistas.

Na busca pelos túneis subterrâneos do Hamas, as tropas israelenses bombardeiam instalações civis, como um hospital, atingido segunda-feira (21). Durante a madrugada, pelo menos sete palestinos morreram em um novo bombardeio.

Voos suspensos

Da Agência Lusa
Companhias aéreas europeias e norte-americanas suspenderam ontem temporariamente os voos comerciais para Israel, depois que um míssil disparado de Gaza atingiu os arredores do Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. “Uma casa sofreu estragos num ataque com míssil na região de Kiryat Ono Yedhu, a alguns quilômetros do aeroporto”, confirmou um porta-voz policial.

A Air France e a alemã Lufthansa anunciaram o cancelamento de seus voos para ou provenientes de Israel, pouco após a Autoridade da Aviação Federal dos Estados Unidos ter proibido suas empresas aéreas de voar para aquele país durante 24 horas.
Ao tomar conhecimento do cancelamento dos voos, o ministro israelense dos Transporte, Israel Katz, disse que não existe “qualquer razão” para tal decisão.

O cancelamento dos voos para Israel havia sido recomendado às companhias europeias pela Agência Europeia de Segurança Aérea (Aesa), pouco depois de a Autoridade da Aviação Federal dos Estados Unidos ter proibido todas as companhias aéreas do país de voar para para o destino por um período de 24 horas.

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