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O ano quente do Far From Alaska

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Yuno Silva – repórter

Parafraseando Carlos Imperial e Eduardo Araújo, se 2014 foi quente para o quinteto Far From Alaska o próximo promete vir fervendo. A bordo do disco de estreia “modeHumam”, gravado no Rio de Janeiro e masterizado em Seattle (EUA), a banda potiguar de rock foi destaque na imprensa nacional, ganhou dois prêmios Hangar de Música, integrou listas e mais listas dos melhores do ano, fechou contrato com a gravadora Deckdisc (RJ) e marcou presença nos principais festivais do país. Como se não bastasse, resolveram fixar residência em São Paulo para ficar mais próximo de “onde as coisas acontecem” e foram confirmados na escalação do Festival Lollapalooza 2015, que acontece no mês de março em São Paulo. Emmily Barreto (vocal), Cris Botarelli (synth, lap steel e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria) tocam no mesmo dia que Pharrel Williams, The Smashing Pumpkins, Molotov e Pitty.
Presente em todas as listas, prêmios e principais festivais do Brasil, banda potiguar fecha o ano de mudança para São Paulo e participação no Lollapalooza
Próxima parada é Festival Lollapalooza, em São Paulo

Com apenas dois anos de estrada, a banda potiguar Far From Alaska deixou um lugar vago na famigerada sala de espera onde ficam as ‘promessas da música’ para adentrar o camarim dos principais nomes da nova safra do rock nacional. Criada em 2012 sem grandes pretensões por Emmily Barreto e Cris Botarelli, mais interessadas em cantar e se divertir na noite de Natal do que qualquer outra coisa, a sonoridade peculiar do quinteto acabou chamando atenção pela mistura consistente de rock pesado com psicodelia e pitadas do universo pop, combinação embalada pelo vocal feminino de Emmily. Já Cris saiu de trás da bateria para cuidar dos efeitos (sintetizador e guitarra havaiana) e da segunda voz.

A dupla convidou os músicos Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria) para completar o time, e o resultado pode ser conferido nos palcos da vida e no elogiado “modeHumam”, álbum de estreia lançado pela gravadora Deckdisc, do Rio de Janeiro. A coluna Amplificador, do jornal O Globo (RJ), publicada dia 18 de dezembro, incluiu a Far From Alaska na lista dos melhores discos lançados em 2014 e entre as atrações das melhores escalações de festivais – Festival Mada e DoSol foram citados.

Ainda no primeiro ano de atividades, participaram de um concurso para novas bandas e faturaram uma vaga no Planeta Terra Festival (SP). Era só o começo. “Difícil dizer qual o diferencial da banda. O fato é que nunca nos preocupamos em seguir rótulos, como essa nova onda de bandas fazendo stoner rock (estilo que funde hard rock com rock pdicodélico e acid rock) ou a retomada do grunge. Essa despreocupação facilitou pra gente soar diferente”, observou Cris Botarelli, porta-voz oficial da banda que conversou com o VIVER por telefone direto de São Paulo.

Para os mais curiosos, vale informar que não há de espetacular na escolha do nome: “Tínhamos várias sugestões: ‘perto do Alaska’, ‘Alaska ali’, ‘Alaska frewns’… e no meio estava lá o ‘Longe do Alaska’ em português. Ficou como provisório até fecharmos com a versão em inglês”, explicou o guitarrista Rafael Brasil.

Falando em ‘inglês’, as letras da banda são todas em inglês, algo natural para seus integrantes. “Em Natal essa é uma questão superada, mas no resto do Brasil as pessoas questionam”, disse Cris Botarelli. Ela lembra que todos os integrantes haviam tocado juntos em outras formações antes, como as bandas Trem Fantasma, Planant e Venice. “Nosso método de criação é bem coletivo, mesmo mesmo quando eu ou a Emilly chega com uma nova letra todos mexem. Fazemos questão de todos participarem”. Nos planos para 2015, interesse em sair do país para turnês internacionais, principalmente Europa.

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