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O diário “Bird” tinha razão?

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Everaldo Lopes [[email protected]]

Na coluna Apito Final datada do dia 3 de julho, comentei declaração de um jornalista esportivo do matutino “Bird”, considerado o diário mais acreditado do país, em que aponta sete motivos pelos quais a seleção de Felipão não seria vencedora da Copa 2014. Segundo o jornal, nesta sequência,  uma equipe não pode ser formada só com Neymar, 2) Alemanha será campeã do mundo  e eliminará o Brasil na semifinal  – na hipótese do time brasileiro chegar tão longe – 3) o Brasil vai dar sorte nos pênaltis como desempate, 4)  Hulk joga como um personagem dos desenhos animados, 5) nunca uma seleção foi campeã do mundo precisando  de cobrança de pênaltis para obter classificação, 6) a Colômbia vai decidir vaga com o Brasil e, 7) a Alemanha será campeã mundial. Essas previsões do “Bird” foram publicadas dia primeiro deste mês, e aqui na coluna, dia  três.

A conta do sete
A seleção alemã nos seis jogos que disputou enfrentando Argélia, Gana, Portugal, França, Estados Unidos e Brasil assinalou 16 gols, sendo que a metade somente na goleada histórica e inédita de terça-feira. Em todos os jogos dos alemães em Copa do Mundo, até então o placar mais amplo tinha sido o de 6×1 frente à Áustria, em 1954, mas também nesse mesmo ano caiu de 8×3 diante da Hungria. Os alemães foram os campeões.

Scolari x Vassil
O leitor há de perguntar: por que o Felipão, a esta altura? Porque, quando ainda se iniciava na profissão de treinador dirigindo o time do Palmeiras, veio a Natal participar de um tal “Torneio da confraternização mundial (torneio caça-níquel, frise-se) enfrentou o time do ABC e foi goleado por 4×0, estando na direção da equipe alvinegra, interinamente, Wassil Mendes, que havia trocado a posição de ala  esquerda do América, assumindo a condição de treinador.

Felipão (2)
Scolari rebaixou o Palmeiras para a série “B”  em 2011, ficou numa posição insuportável depois de ser goleado pelo Coritiba, por 6×0. Ao retornar à seleção, ficou  prestigiado novamente, mas sempre se “escorando” na conquista da Copa de 2002, quando contava com um elenco à altura do título, tais como Dida, Rogério Ceni, Edmilson, Lúcio, Gilberto Silva, o goleiro “São” Marcos, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Ronaldinho (Fenômeno) e Juninho pernambucano.

Altos e baixos
Quem viu a exibição da Alemanha, anteontem,  diante do Brasil, com passes precisos, aproveitamento com passes precisos, quase milimétricos, força física, 100 porcento de marcação perfeita, troca de passes parecendo premeditados aniquilando o adversário sem lhe dar trégua, custa acreditar que esse mesmo time empatou com a seleção de Gana em 2×2, empatou com a pouco expressiva Argélia em 0x0, venceu os Estados Unidos com um modesto 1×0, tendo como vitória mais folgada a de 4×0 aplicada  em Portugal.

As nossas goleadas
Um refrão popular  reza  que “cão  danado, todos a ele”, talvez por isso não se valoriza  as goleadas que o Brasil já aplicou em jogos oficiais de várias competições. Eis algumas: Brasil 9×2  Equador    (Sul-Americano), Brasil 6×2 Argentina (Copa Roca 1945), Brasil 7×1 Paraguai (Sul-Americano de 1949), Brasil 7×1 Costa Rica (Sul-americano de 1956), Brasil 7×1 Paraguai (Sui Americano de 49), Brasil 5×0 Tcheco-eslovaquia, Brasil 6×0 Venezuela (eliminatórias para o Mundial de 90).

CENTENÁRIO DE MACHADO
Se vivo fosse – apesar de serem raros os felizardos a chegarem até lá, João Cláudio Machado estaria completando amanhã 100 anos de idade. Um dos grandes amigo de Machado – hoje ex-presidente da Fifa durante mais de 20 anos, João Havelange  está com 98 anos. Machado presidiu a FNF durante vários anos, atuou na hoje rádio  Globo durante muito tempo.

CALA A BOCA
Ao ouvir a críticas  do futuro vice da CBF  e ex-presidente do Criciúma, Delfim Peixoto, Felipe Scolari disse que “esse cartola devia me pedir abênção, pois a única vez em que o Criciúma chegou à série “A” foi quando eu – Felipão, dirigiu o Criciúma. “Esse senhor devia era me pedir abênção, e nunca ficar me criticando.”

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