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O hospital do horror

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Refletores – Valério Andrade
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Veja o que acontecia e continua acontecendo no Hospital Walfredo Gurgel, conforme relato de um médico, Sebastião Paulino, que não se deixou amordaçar pela dupla Rosado:

“…plantão de domingo. UTI geral do maior hospital de trauma do RN. Horário matutino. É chegado o momento de higienizar os pacientes. Falta gaze. Falta material básico para curativos. Equipe enlouquecida de raiva, tem de informar à família”.

O governador que não foi eleito, mas que manda na “governadora” eleita, é quem decide o que vai ser e o que não será pago pelo Estado. Protegido no seu bunker, ele não repassa dinheiro para os hospitais, fraciona e atrasa o salário do funcionalismo, porém ordena ao serviçal das finanças que deposite (pontualmente) os dez milhões mensais da construtora (baiana) do Arena das Dunas.
Triste é o Estado que não tem uma Justiça capaz de combater as injustiças de uma tirania individualizada.

A bomba política
Na noite de 1° de janeiro de 1946, durante a exibição do cinejornal nacional, entre os vivas e as vaias aos dois candidatos à presidência (Dutra e Eduardo Gomes), um estrondo dentro do cinema Roxy “uniu brigadeiristas e dutristas no mesmo pânico”. O susto foi grande, mas não houve feridos. Um espectador, Carlos Drummond de Andrade, registrou no diário: “Não seria mau que a política ficasse fora dos cinemas”.

Quem (ainda) acreditou?
Em outubro, a “governadora” garantiu que pagaria o restante do 13º salário e que o funcionalismo poderia contar com o pagamento da folha de dezembro em dezembro. Semana passada, um porta voz do seu marido, que, como é do conhecimento geral, é quem de fato governa o RN, desmentiu publicamente o que a mulher havia dito.

Descrédito da Justiça
Em outros tempos e em outro governo, a população poderia acreditar em manchetes como essa: “Divida com servidores é improbidade e poderá deixar Rosalba inelegível”. Entretanto, diante das sucessivas afrontas do casal de governantes ao Judiciário, lamentavelmente ficou mais fácil acreditar em Papai Noel do que nas palavras do procurador-chefe do Ministério Público de Contas.

As vozes do povo
Foi no plenário do Café São Luiz, a voz, traduzindo a indignação da população, que se fez ouvir: “Imagine se a “governadora” não fosse médica?”.

Lembrete 
Foi dito aqui, e antes das eleições, que entre outros presentes natalinos, Carlos Augusto estava preparando um especial para o futuro governador: o pagamento de dezembro.

Ausência  
Foi com surpresa e pesar que fiquei sabendo do falecimento de Vitória dos Santos Costa pelo anuncio fúnebre da missa de 7º dia. Tinha orgulho de ser filha do doutor Américo e compartilhava com ele o amor aos livros e a cultura francesa. Com exemplar dedicação, organizou a biblioteca do pai, cenário da reportagem que fiz e foi publicada na TN.

Humor
Excelente a charge publicada na TN. Para fugir de um funcionário público, a dupla que governa o RN, Carlos Augusto & Rosalba, aparece escondida debaixo do birô.

Luzes da cidade
Foi nesta quarta, informa o jornal de WM, o almoço no Lula que reuniu Valério Mesquita, Cláudio Emerenciano, Woden Madruga, João Batista Machado, Ticiano Duarte e Manoel de Brito. Elenco digno de uma super-produção de Cecil B. DeMille – memória viva de uma Natal que o Vento Levou e nestes últimos quatro anos teve a infelicidade de conhecer a reencarnação do Capitão Bligh.

Museu do cinema
Filme – O Grande Roubo do Trem, 1903, direção de Edwin S. Porter, marco inicial dos filmes sobre (os heróis & bandidos) do Velho Oeste.

WWW
Diretor – Estreia, em 1917, Jack Ford, que ficaria mundialmente famoso como John Ford.

WWW
Ator – Estreia, em 1908, de Mack Sennett como ator, que se tornaria o mais celebre produtor de comedias (curtas) do cinema mudo e responsável pelo lançamento de grandes comediantes.

WWW
Atriz – Estreia, em 1912, de Lillian Gish, atriz de primeira grandeza do cinema e de obras-primas do diretor David W. Griffith.

Gênios do cinema
David W. Griffith: “Ele é o Deus Pai do cinema. Tudo criou, tudo inventou. Não existe cineasta no mundo que não lhe deva algo. O melhor do cinema soviético saiu de Intolerância. Quanto a mim, eu lhe devo tudo” (Eisenstein).

Visão Histórica
O Nascimento de uma Nação (1915). Este filme é único. Não sendo necessariamente “o maior”, ou que quer que seja o que isso significa, é o filme épico e trágico por excelência”  (James Agee).

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