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O livro de Delfino

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Woden Madruga [ [email protected] ]

Começo da noite de hoje, assim pelas 19 horas, as tribos vão se encontrar  no lançamento do novo livro de José Delfino, “A Estação de Ana e outras estações”. A parada vai acontecer  na sede do Clube dos Radiomadores, ali na avenida Rodrigues Alves, bandas do Tirol, onde ainda se vê  a Lagoa Manoel Felipe, hoje ocupada pela Cidade da Criança. Taí uma boa estação para rever amigos, companheiros, e abraçar Delfino, médico e poeta, bom de papo e autor também de “Almas Nuas”, seu livro de estreia que foi editado pela Flor do Sal, editora do poeta Adriano de Souza.

A orelha – sem brinco – tem a assinatura de Alex Nascimento, do ramo da poesia e da prosa com algumas experiências no teatro depois de incursões pelo jazz. O  bardo da Rua São João é parceiro  do poeta Delfino em noitadas pela aldeia  e frequentador do Clube dos Radioamadores, que já abrigou o clube de Engenharia, e  é chamado por Alex  de “ O Casarão”, homenageando o velho e saudoso bar da Campos Sales,  cujo balcão era comandado por Temístocles, agora à frente do bar do Radiamador.
Alex começa  escrevendo a orelha,  assim:

“E muito bom ver e ouvir Delfino agarrado ao violão tocando alguma brincadeira de Bach.
Idem vê-lo e ouvi-lo expor suas ideias com um prazer e uma paixão que o deixam com 11 anos de idade.
Também é igualmente gostoso admirá-lo em silêncio e calmo. Só que este terceiro parágrafo é impossível.”
Mais adiante, antes da curva da pista, Alex retoma o fôlego e prossegue:
– Tem mania de ajeitar os óculos com o dedo que se dá a tantos que merecem.  Às vezes olha pro lado, o que, sob sua ótica, pode ser tudo. E é aqui que esta parte da Física fica fácil de entender:
– Os óculos, começou a usá-los lá pelos vinte anos. O jeito de ajeitar, cada um tem o seu. Se ele olha pro nada, o nada não sabe. Coincidência é ele ter, no tempo dos primeiros óculos de armação feia, conhecido uma oftalmologista linda que, por quase meio século, examinou o profundo de seus olhos. Mas, como a vida até as lentes passam, a encantadora doutora fechou seus olhos (dela) antes de ele os deles.
-Ninguém vai saber o que ele viu”.
Alex poeta arremata: “Depois, tudo o que  diz a lenda  é que ele desceu numa estação chamada Ana. Pra não esquecer: a estação de embarque chamava-se Margareth. Pra lembrar: qualquer percurso é uma soma de trechos e, dizem os maquinistas,  na vida nem todas as estações têm nome ou lugar”.

Leitura do chef Gerard
Na bacia das almas encontro um imeio de Geraldo Batista de Araújo, o professor de História, editor, escritor e o  “chef” preferido de Nei Leandro de Castro, enviado ontem, quinta-feira, 16:

“Prezado Woden:
Começo a leitura diária da Tribuna do Norte pela página 2 onde você publica o Jornal de WM, “derna” muitas décadas, com a mesma credibilidade de sempre.
Fico muito preocupado se um dia o jornal impresso desaparecer. Sou assinante de o Globo digital, mas não tenho muito entusiasmo pela sua leitura. Gosto muito da sua “paixão” pelas chuvas e pelas cabras e ovelhas. Deve ser por causa do meu gosto pelos queijos de cabras e de ovelhas, estes últimos muito raros por aqui.
Mas a segunda página da Tribuna me satisfaz também quando encontro artigos como os de hoje, de Antônio Alberto Cortez, que há muito está rouco de gritar pela melhora da pesca em nosso Estado, onde se pratica a profissão utilizando-se técnicas ultrapassadas há mais de um século. O artigo do Padre João Medeiros Filho, menino de Jucurutu, é uma beleza. Sua cultura circula pelo Direito Canônico da igreja católica com uma desenvoltura admirável. Ele sabe dizer as coisas com muita clareza e tem coragem dizê-las mesmo se arriscando  escandalizar as beatas.”

Chuva
Julho chega a segunda quinzena com chuvas por todas as regiões do Estado.  Deus seja louvado. De quarta-feira para o amanhecer de ontem as chuvas mais robustas foram no Agreste:

Coronel Ezequiel, 23 milímetros, Rui Barbosa, 14, Barcelona e Taipu,  13, Boa Saúde, 12,9, Passa e Fica e Lajes Pintadas, 11, Santo Antônio e Santa Maria, 10, São Paulo do Potengi, 9,8 (na Fazenda Paraiso, do mestre Agenor, 20), Serrinha, 9, 6, Campo Redondo, Sitio Novo e Jaçanã, na faixa dos 8 milímetros. Em Queimadas, 10.

Na Região Leste: Ceará Mirim, 17,9, Natal, 15, Pureza e Baia Formosa, 13, São Gonçalo do Amarante, 10, Parnamirim, 9,5, Maxaranguape, 9, Nísia Floresta, 8,9. Chuvinhas bondosas também no Seridó, no Sertão Cabugi e no Oeste: Lagoa Nova, 9, Alto do Rodrigues, 7,5, São Bento do Norte, 6, Caiçara do Rio dos Ventos,  5,8, Angicos, Florânia, Lajes e Porto do Mangue, 5. Informações da Emparn.

Homenagem 
A Justiça Federal do Rio Grande do Norte  homenageia hoje o desembargador federal aposentado Francisco Barros Dias. O ato está marcado para às 10h30 no auditório da JFRN.

Miséria 
Manchete que acabo de ouvir na CBN: “A miséria no Brasil aumentou 10% em 2013 e ameaça as conquistas sociais”. Debulhando a noticia:
– Quase 1 milhão de brasileiros voltaram à miséria em 2013, segundo o boletim divulgado ontem, 16, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Flipipa 
Candinha Bezerra e Dácio Galvão confirmam a realização do Festival Literário da Praia de Pipa nos dias 6,7 e 8 de agosto. A programação será anunciada terça-feira, 21 ás 9 horas, na sede da Fundação  Hélio Galvão.

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