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O Porto Ruby e seus estilos

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Na categoria Ruby, o básico é tal como no Tawny, conhecido como Ruby corrente, um vinho de consumo rápido, cuja cor ruby (da pedra ruby, vermelho violáceo vivo), decorre de um tempo menor de maturação em cascos de carvalho maiores (balseiros), ou mesmo em cubas de inox, para preservar o vinho da oxidação, mantendo a cor e a fruta fresca, que são comercializados no terceiro ano, em média.
Vinho do porto não tem uma única característica peculiar. As diferenças entre Tawny e Ruby transita pela intensidade de aromas e  sabores
Estes vinhos são produzidos com misturas de castas ou vinhos de diversas castas, de safras variadas, que são menos manipulados do que os tawnys. Neste nível há também uma grande variação de qualidade, consoante a competência de cada casa produtora. Um gradiente acima do Ruby corrente, chega-se ao Ruby Reserva, antes chamado de ”Vintage Character” equivocadamente. O Ruby Reserva é elaborado com um lote melhor de vinhos, de castas e safras diversas, que pode ostentar no rótulo: Special, Especial e Finest, apresentando-se mais robusto que o Ruby corrente e revelando de forma mais expressiva o estilo de cada casa. São vinhos filtrados que também não envelhecem em garrafa, devendo ser logo depois de adquiridos. Num nível mais elevado desta categoria encontramos o Porto LBV (Late Bottled Vintage, ou engarrafado mais tarde que o Vintage), um Ruby de nível superior, produzido com as melhores uvas de uma só safra descrita no rótulo, que apenas pode ser comercializado entre 4º e o 6º ano após a vindima. Trata-se de um vinho de cor carregada, rico em frutas e muito estruturado. Procure no rótulo por Bottle Matured ou Bottle Aged (envelhecido em garrafa), para os LBV que após o 4º ou 6º ano de maturação em grandes cascos de carvalho, tenham estagiado 3 anos em garrafa antes da comercialização. Nesta categoria há ainda dois estilos: filtrado e não filtrado (unfiltered), sendo o primeiro para o consumo após a compra e o último adequado para a guarda. No topo da pirâmide do Ruby, encontra-se o Vintage, um Porto retinto, proveniente de uma só colheita (quando esta é excepcional) descrita no rótulo, necessariamente aprovado pela Câmara de Provadores do IVDP (Instituto do Vinho do Douro e do Porto) como Vintage. Para esta categoria os vinhos têm obrigatoriamente de ser engarrafado entre o 2º e o 3º ano após a colheita, depois de maturados em grandes balseiros ou inox, apresentar muita cor e extrato, e um potencial de guarda secular. O Vintage é um vinho não filtrado, de mínima manipulação humana (produzido pela natureza) e seu envelhecimento decorre longamente na garrafa. São vinhos que quando uma casa declara, põe em jogo toda sua reputação, dado que ele representa o melhor de cada quinta. 

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