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Obama defende o fim do embargo

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Washington (AE) – A abertura das relações entre os Estados Unidos e Cuba é a melhor chance de influenciar o governo cubano e melhorar as condições na ilha, afirmou o presidente americano Barack Obama. Durante a última coletiva de imprensa do ano, Obama disse que espera um “debate saudável” no Congresso sobre a retirada do embargo a Cuba e que a Casa Branca não pode agir unilateralmente nesse assunto.

Obama disse que não espera que as mudanças de políticas vão alterar a vida em Cuba da noite para o dia, mas acrescentou que a nova relação oferece mais oportunidade para os Estados Unidos atuarem para a melhora das condições do país. De acordo com presidente, seu país continua a se preocupar com a democracia e os direitos humanos no país latino, onde o regime ainda “oprime seu povo”, disse Obama.

O presidente admitiu que os Estados Unidos e Cuba vão continuar a discordar e disse que a política que durou 50 anos na ilha não funcionou. Ele acrescentou que os avanços no setor de telecomunicações e no acesso à internet vão ajudar a abrir a sociedade cubana.

#SAIBAMAIS#Obama acrescentou que não está na “fase” de antecipar uma visita à Cuba ou a vinda do presidente cubano, Raúl Castro, aos Estados Unidos, mas que espera visitar o país em algum momento.

Durante a entrevista, Barack Obama disse que 2014 foi “um ano decisivo para os Estados Unidos” e destacou as realizações na economia e na perspectiva de compromisso com seus oponentes políticos que vão assumir o controle do Congresso . “Eu estou sendo sincero quando digo que eu quero trabalhar com este novo Congresso para fazer as coisas”, afirmou.

Perspectivas
O presidente reconheceu que houve muitas crises imprevistas durante o ano, mas disse que começa 2015 com renovada confiança de que “os Estados Unidos estão fazendo progressos onde importa”. Ele disse que pretende garantir que a economia, o governo e o sistema de justiça funcionem para todos.

Obama enumerou as melhorias econômicas do ano, começando com o crescimento do emprego, e também apontou que mais americanos estão sob sua lei de cuidados de saúde. “Pegue qualquer métrica que você quiser, o ressurgimento da América é real. Estamos melhor.”

O presidente vai voltar para Washington com ambas as câmaras do Congresso sob controle republicano – a primeira vez desde que assumiu a Casa Branca – e com as atenções voltadas para a corrida presidencial em 2016. Apesar de que grande parte de sua agenda irá enfrentar desafios no Congresso, os assessores de Obama dizem que ele vai olhar para as áreas de compromisso em questões como o comércio e os impostos e continuar a agir por conta própria, onde ele puder.

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