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Obra da Cidade da Criança fica pronta em 10 meses

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Amanhã (1) acontece o recebimento e abertura das propostas para a continuidade às obras de recuperação da Cidade da Criança, em Natal. No dia 29 de agosto, foi publicado no Diário Oficial do Estado o aviso de licitação, desde então, o edital para as empresas que desejam concorrer ao processo de recuperação do parque, foi disponibilizado na Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN). O certame acontecerá às 9h na Coordenadoria Permanente de Licitação, no prédio da Secretaria.

As obras estão orçadas em R$ 4  milhões, correspondentes ao saldo contratual, para dar continuidade às obras que se encontram com 50% de conclusão. O prazo para entrega é de 300 dias.
Cidade da Criança foi fechada para iniciar a reforma em 2008 e, desde então, passa por momentos de indecisão e morosidade
Com 25 mil m² a Cidade da Criança, depois de recuperada, passará a ter um novo prédio destinado a área administrativa, uma escolinha de artes, mini auditório com capacidade para 100 pessoas, espaço para eventos infantis, pista de cooper, academia ao ar livre, torres de segurança, quiosques, novos banheiros, biblioteca infantil, restaurante, anfiteatro, centro tecnológico, restauração do prédio do museu e da igreja. Além dessas obras, a lagoa que passou por processo de dragagem, será entregue com cerca de proteção.

Do projeto, fazem parte, também, um playground, iluminação geral, paisagismo – ornamentando a parte visual do parque – restauração das calçadas e muro, cercando toda a extensão da Cidade da Criança.

Obra

Em matéria publicada no último dia 12 de setembro,  Sérgio Wiclife, engenheiro e coordenador de obras da Fundação José Augusto, explicou que a empresa que estava à frente do trabalho, a M&K Comércio e Construções Ltda, fez cerca de 50% das obras que estavam no projeto. “Com a nova licitação, teremos pelo menos 30 dias até ser dado um novo rumo aos serviços. O intuito da governadora é que as obras recomeçassem ainda neste ano, mas é algo que a gente não pode garantir”, afirmou. O projeto da FJA foi orçado  em R$7,2 milhões, com recursos garantidos pelo governo do Estado.

A Cidade da Criança foi fechada em 2008, e desde então passa por momentos de indecisão e morosidade. A construtora M&K começou as obras de reforma, ampliação, adequação, restauração e construção de novas estruturas em dezembro de 2009, e parou por duas vezes, por não ter atendido às solicitações e notificações da Secretaria Estadual de Infraestrtura (SIN). A validade do contrato de execução, firmado no governo passado, terminou em maio deste ano.

Área de lazer está fechada desde 2008

Os primeiros problemas com a Cidade da Criança começaram em 2007, quando o Ministério Público Estadual recomendou o fechamento do parque, devido a falta dos alambrados de proteção para a crianças na lagoa. Em 2008, o espaço é fechado após um período intenso de chuvas que comprometeu as obras que haviam sido iniciadas. Em dezembro de 2009, a licitação para execução das obras define a M&K  como empresa responsável pela reforma. O projeto inicial, orçado em R$ 8,5 milhões e previsto para ser realizado em 10 meses, incluía dragagem da lagoa, ampliação do circo, teatro e da concha acústica. Na época, a FJA chegou a afirmar que o espaço seria liberado antes mesmo da conclusão de todas as intervenções.

A FJA reafirmou, em julho de 2010, o plano de reabrir o lugar até outubro. Na época, um convênio firmado com a Petrobras garantia R$ 2 milhões para a compra de equipamentos e brinquedos. Em setembro, com o atraso das obras, um novo prazo de conclusão é anunciado pelo Governo: dezembro daquele ano. O período de chuvas foi a  justificativa para os atrasos, no entanto apenas obras simples tinham sido executadas.

Em outubro de 2010, a Cidade da Criança permanecia fechada, com apenas um jardineiro e um vigilante no local. As obras são retomadas em abril de 2011, após 10 meses de paralisação. Governo divulga que a primeira etapa será concluída em  outubro. Em agosto, novo prazo para reabertura é anunciado: dezembro de 2011. Em outubro,

o Ministério Público instaura Inquérito Civil Público para garantir que as obras em execução considerem acessibilidade nas áreas de circulação. 

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