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Operação Judas prendeu seis suspeitos em 2012

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A Operação Judas, deflagrada no dia 31 de janeiro de 2012 pelo Ministério Público Estadual junto à Polícia Civil, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão nos município de Natal, Canguaretama e Recife, relativo ao caso dos precatórios no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Embasada por uma série de suspeitas referente ao pagamento e funcionamento do setor de precatórios do TJRN, a operação prendeu seis suspeitos. Além da prisão, foi decretado a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico dos seis e o seqüestro dos bens, incluindo contas bancárias, casa em Natal, na praia de Baía Formosa e carros de luxo.

#SAIBAMAIS#Dez dias depois, cinco pessoas foram denunciadas pelo MP à Justiça: a então chefe do setor de Precatórios do TJRN, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal e seu marido George Luís de Araújo Leal – considerados mentores do esquema –, Carlos Eduardo Cabral  Palhares de Carvalho, suspeito de receber dinheiro na conta bancária e repassar ao casal; Carlos Alberto Fasanaro Júnior, que também atuava como laranja; e Cláudia Sueli Silva, funcionária particular de Ubarana, também laranja. O funcionário do Banco do Brasil Pedro Luís Neto, preso durante a operação, foi inocentado.

Crimes
Os crimes indicados foram peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema informatizado ou bancos de dados da administração pública (SAJ) e extravio de documento público. A denúncia considerou quatro processos investigados de forma preliminar pelas auditorias do TJ.

Os promotores se detiveram na “movimentação” dos quatro processos de pagamento de precatórios que constavam no relatório para caracterizar os crimes, cujas fraudes chegam a aproximadamente R$ 6 milhões.

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