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Operação prende quadrilha que distribuía moeda falsa

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Atualizada às 16h53

Roberta Trindade – Repórter

A Polícia Federal do Estado de São Paulo desencadeou nesta sexta-feira (14) a Operação Ventania com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na fabricação e distribuição de moeda falsa em São Paulo. Informações da PF dão conta que o grupo distribuía cédulas falsas em todo o país, porém, o maior fluxo ocorria em São Paulo, Minas Gerais seguidos dos Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

 Sessenta policiais federais  cumpriram 12 mandados de prisão -11 preventivas e um temporária-, e 12 ordens judiciais de busca e apreensão. Foram detidas 14 pessoas, destas, cinco no Ceará e nove em São Paulo, em locais como Santo André e Diadema, região da Grande SP. Um homem que reside na capital paulista continua foragido.

As investigações tiveram início há seis meses, por meio de denuncias de populares. Durante as diligências, a polícia verificou que a quadrilha fabricava e distribuía cerca de R$ 350.000 por mês, totalizando durante o período investigado aproximadamente R$ 2.500.000. Nas diligências, policiais apreenderam 242 mil cédulas falsas de R$100, R$50 e R$20.

Hoje a polícia também aprendeu grande quantidade de dinheiro falso, mas o montante não foi contabilizado. Segundo policiais federais que trabalharam na operação, não havia dúvidas que os criminosos distribuíam o dinheiro falso para o resto do país. A moeda era usada na compra de produtos ou então se trocava três cédulas falsas por uma verdadeira. Pessoas de conhecimento médio eram enganadas facilmente.  A maior parte do grupo possui antecedentes criminais especialmente pelo delito de moeda falsa, além de falsificação de documentos, estelionato, formação de quadrilha, roubo e homicídio. Os presos serão indiciados pelos crimes de moeda falsa, formação de quadrilha e falsidade documental. As penas somadas ultrapassam 12 anos de prisão.

A polícia localizou quatro fábricas de moedas. A maior delas na região central de São Paulo. As outras funcionavam em Pirituba, zona Norte da cidade e em Diadema e Santo André. Foram apreendidos vários documentos falsos: identidades, Carteira Nacional de Habilitação, cheques da Caixa Econômica Federal e materiais para falsificação. 

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