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Outras histórias sobre o Marco de Touros

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O monumento mais antigo das Américas, conhecido como o Marco de Touros, fincado na costa do Rio Grande do Norte pelos portugueses no início do século 16, ganha nova atenção no livro “Arraial do Marco: nosso Porto Seguro”. A autora Tânia Maria da Fonseca Teixeira, que lança a obra esta sexta-feira, às 16h, na Praia do Marco, em São Miguel do Gostoso, reacende a polêmica em torno do verdadeiro endereço do ‘descobrimento’ do Brasil. O livro, ricamente ilustrado por fotos, mapas e documentos, também será lançado em Natal na sugestiva data do dia 22 de abril, na livraria Saraiva do shopping Midway Mall. A publicação, fruto de pesquisa informal realizada ao longo de 20 anos, desde que Tânia foi morar na região, sai com 127 páginas ao custo de R$ 50.
Tânia Maria reivindica mais atenção para o Marco e sua devolução ao local de origem
“Só comecei a sistematizar a pesquisa e organizar o material a partir de 2010, quando fiz pós-graduação em História do Rio Grande do Norte”, disse Tânia, que deu a forma definitiva de livro ao conteúdo apurado em 2012. Ela explicou que “Arraial do Marco” está dividido em três partes: a primeira contextualiza seu interesse pelo assunto; na segunda parte ela aborda o momento histórico das grandes navegações que culminou com o ‘descobrimento’ do Brasil; e na terceira conta detalhes sobre o Marco, sua retirada do local de origem e o impacto na comunidade.

“Mal se fala no Marco. Os guias do Forte dos Reis Magos, onde o monumento se encontra atualmente, só contam lendas e anedotas. Quero valorizar o Marco enquanto padrão de posse e resgatar a do Arraial do Marco, entre os cinco primeiros povoados do país”, informa. A autora embasou sua pesquisa nos escritos de Câmara Cascudo e do professor Lenine Pinto, este último defensor da tese que os portugueses aportaram primeiro no litoral potiguar.

Ela também buscou informações na cidade de Tomar, em Portugal, sede da Ordem de Cristo – organização que, de acordo com a autora, sucedeu a Ordem dos Templários, “mentores das grandes navegações”, disse Tânia Maria, destacando uma das novidades sobre o assunto gira em torno desse tema dos dos Templários. Ainda segundo a escritora, a volta do Marco para o local de onde foi retirado está “sacramentada pelo Iphan. Será construído um memorial, com recursos do BNDES, cujo projeto está em fase de análise e aprovação”.

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