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Para Fazenda, melhora virá com o ajuste fiscal

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Brasília (AE) – O Ministério da Fazenda disse que o encolhimento de 1,7% da economia brasileira entre julho e setembro surpreendeu. A área econômica previa uma retração de 1,1% do PIB, enquanto o mercado esperava por uma queda de 1,3%. Apesar disso, de acordo com nota divulgada pelo ministério, os resultados do terceiro trimestre indicam que o período de ajuste fiscal se estendeu “em decorrência de fatores que vão além do impacto do reequilíbrio fiscal na demanda agregada e decorrente da persistência de incertezas”.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) destaca ainda que conseguir fazer o ajuste fiscal, com mitigação do risco de perda do grau de investimento e recuperação da confiança dos agentes econômicos, “é fator indispensável para a reversão do cenário menos favorável em que tem se movido a economia brasileira nos últimos trimestres, notadamente a queda do investimento total, que persiste desde 2013”.

#SAIBAMAIS#Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Fazenda resolveu comentar o resultado ruim da economia para deixar claro que é a falta de ajuste que causa o recrudescimento da atividade econômica, e não o contrário. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que vinha sendo alvo de reclamações por insistir no ajuste e não falar de crescimento, quis explicitar que os dois estão intimamente ligados.

Em nota, a Fazenda afirmou que contribuíram para a retração os efeitos diretos e indiretos da redução dos investimentos da Petrobras e situações específicas de alguns de seus fornecedores, notadamente na área da construção civil.

Recuperação
O ministério ressaltou o combate à inflação, inclusive no setor de serviços, e a convergência do IPCA para a meta de 4,5% ao ano – que, de acordo com o ministério, permanece central para a manutenção do poder de compra e a recuperação da atividade econômica. “A retração do consumo explica-se em boa parte pela persistência da inflação em vários segmentos, que tem corroído o poder de compra dos trabalhadores e das famílias, em um ambiente de pouco dinamismo no mercado de trabalho”, diz o documento.

Para a Fazenda, outro ponto que influencia o PIB é o “natural processo de reequilíbrio pelo qual passa a economia brasileira, em consequência da queda dos preços das commodities e do fraco nível da atividade econômica mundial, com a decorrente queda da confiança de empresas e consumidores”.

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