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Parques eólicos têm sinal verde para gerar energia

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A CPFL Energias Renováveis anunciou ontem que recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para colocar em operação comercial um complexo de parques eólicos que estava pronto desde julho de 2012, no Rio Grande do Norte, mas não começou a operar no mesmo ano por falta de linhas de transmissão. As linhas, cuja implantação está a cargo da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), servem para “escoar” a energia, mas atrasaram, adiando a operação dessas e de outras  usinas no estado.
O RN é um dos principais polos de investimentos do país em geração de energia dos ventos
Segundo a CPFL, a operação comercial de 118 dos 188 Megawatts (MW) de capacidade existente nos parques da empresa está autorizada desde 29 de março. Ontem, foi autorizada a operação de outros 70 MW dos mesmos parques. O complexo é formado pelos parques eólicos Santa Clara I, Santa Clara II, Santa Clara III, Santa Clara IV, Santa Clara V, Santa Clara VI e Eurus IV, localizados no município de Parazinho (RN).

As operações em teste haviam sido autorizadas pela Aneel a partir de 1º de março deste ano, mas desde julho de 2012 os parques já tinham direito ao faturamento da energia vendida por meio do Leilão de Energia de Reserva (LER) 2009. “Eles somente não estavam operando em razão da pendência do término da construção da instalação compartilhada de geração (ICG), uma obra que não era de responsabilidade da CPFL Renováveis”, frisou a companhia.

#SAIBAMAIS#Até fevereiro, o Rio Grande do Norte contava 32 parques eólicos prontos, mas ainda à espera de linhas de transmissão. O número inclui os empreendimentos da CPFL e de outras empresas. A estimativa da Aneel, à época, era que sete desses 32 parques que estavam parados começassem a ser testados para iniciar operação ainda em março, se aprovados.

Outros 25 parques, segundo previsão da Agência – divulgada em fevereiro – devem começar a operar entre abril deste ano e março de 2015. A maioria das linhas de transmissão deveria ter ficado pronta em julho de 2012. Mas as obras atrasaram.

Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE publicada em 1º de março, o diretor presidente da Chesf, Marcos Aurélio Madureira, explicou que o atraso de quase dois anos se deveu a dificuldades de caráter fundiário,  ambiental e inclusive histórico, devido à possibilidade da presença de sítios arqueológicos na região. Essas questões, segundo ele, levaram à modificação do traçado previsto para as linhas, situação que não teria sido levada em consideração no prazo de conclusão previsto no anteprojeto da obra – divulgado no leilão de construção das linhas.

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