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Pecado Capital: analista de sistema se entrega ao MP

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Fred Carvalho – Editor

O analista de sistemas Adriano Flávio Cardoso Nogueira se entregou ao Ministério Público no final da tarde desta segunda-feira (12). Ele é uma das cinco pessoas que tiveram mandados de prisão expedidos pelo juiz da 7ª vara Criminal de Natal, José Armando Ponte, sob suspeita de integrar uma quadrilha que comenteu crimes administrativos no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) entre os anos de 2007 e 2010.

#SAIBAMAIS#O advogado de Adriano Flávio, Arsênio Pimentel, disse que o cliente se apresentou ao promotor de Justiça Alexandre Frasão por volta das 16h30 desta segunda.

“O Adriano soube que havia um mandado de prisão expedido contra ele e me procurou no começo da tarde. Eu o orientei a se apresentar ao Ministério Público. Questionado pelo promotor Alexandre Frasão, o meu cliente disse que não tinha nada a declarar. Em seguida, fomos até o quartel do Comando Geral da PM e aguardamos a chegada do mandado de prisão. O Adriano já pernoitou de ontem para hoje lá”, falou Arsênio.

O advogado disse que o cliente, tecnicamente, não sabe o porquê de estar preso. “O Adriano me disse que é amigo pessoal do Rychardson [de Macedo Bernardo, apontado pelo MP como líder da suposta quadrilha que desviou recursos do Ipem e também preso na operação Pecado Capital] e que trabalhou com ele no Ipem. Mas ele ainda não sabe dizer o que motivou essa prisão”.

Arsênio Pimentel adiantou que já está estudando a petição do Ministério Público e o mandado de prisão expedido contra o cliente para tentar dar entrada com um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. “Minha pretensão é fazer isso ainda hoje”, concluiu.

Adriano Flávio foi preso preventivamente. Além dele, já estão no Comando da PM o advogado e ex-diretor do Ipem Rychadson de Macedo Bernando; o empresário Rhandson Rosário de Macedo Bernardo (irmão de Rychadson); e o advogado Daniel Vale Bezerra.

Foragido
O engenheiro civil Aécio Aluízio Fernandes de Faria, que também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça potiguar, não foi localizado pela polícia e ainda não se entregou ao MP. Por esse motivo, ele é considerado foragido. A Polícia Militar mantém diligência para tentar localizá-lo e prendê-lo.

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