Enquanto os motoristas comemoram o fluxo de trânsito, os comerciantes amargam a baixa no faturamento no período de obras. Segundo informações da Associação de Logistas e Empresários no Entorno da Arena das Dunas (Aleead), houve queda de 90% do movimento, demissão de 50% dos funcionários e pelo menos 20 lojas fechadas durante os últimos nove meses. Além das lojas, vários escritórios de funcionários liberais também foram transferidos ou fecharam as portas.
#SAIBAMAIS#Agora, o tempo é o definidor das perspectivas dos lojistas. A exemplo do posto de combustível 30 de setembro, localizado na esquina das avenidas Prudente de Morais e Jerônimo Câmara. Na época das obras dois funcionários foram demitidos. Hoje, não há previsão de ações como esta. “O movimento está voltando. Não era como antes, mas precisamos ver como a clientela vai se comportar diante do novo complexo para tomar novas decisões”, diz Alexandre Alves, chefe de pista. Ele explica que a principal clientela era do fluxo que vinha da Av. Lima e Silva e seguia pela Av. Prudente de Morais, trajeto hoje feito por túnel.
Situação semelhante tem a farmácia Irmã Dulce, na mesma avenida. “Está voltando ao que era, mas perdemos uma parte dos clientes. Quem vem de Candelária não tem mais acesso”, relata o atendente Ronaldo Rocha. Durante as obras ficou em 30% o movimento, e funcionários foram remanejados. Hoje, o atendente contabiliza que esteja em 80% do que era antes das obras.
