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Pesquisas são ancoradas em inventários e acervos

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Dedicar tempo a recompor a Genealogia e a história de famílias potiguares para que não fiquem  adormecidas ou submersas nos registros do passado, seja para esclarecer, atualizar ou corrigir a história exige anos de pesquisa e dedicação. O registro de  nascimento ou a certidão de casamentos são pontos de partida para a elaboração de uma árvore genealógica, mas o pesquisador depende, na maioria das vezes, de acervos históricos e inventários para finalizar o trabalho.

“Às vezes, a pessoa tem os dados em casa e não sabe usar”, alerta João Felipe da Trindade, que escreveu o primeiro livro em 2008: “Servatis ExMore Servandis”. Em latim, quer dizer – “Conservar o que tem de ser conservado”, segundo Trindade, que encontrou esse registro na certidão de casamento do seu bisavô, de quem herdou o nome.
#SAIBAMAIS#
Afora os documentos da família, pelos quais traçou a sua Genealogia no primeiro livro, Trindade diz que foi atrás de outras fontes, num trabalho que não foi tão fácil em seu início, como a busca de informações nos arquivos da Cúria Metropolitana, em Natal, onde estão assentos de famílias de Santana do Matos a partir de 1823.

Naquele tempo, explicou Trindade, os registros de nascimento, óbitos e casamentos eram feitos exclusivamente nas Igrejas Católicas. Em Assu, para onde teve de se deslocar algumas vezes, a pesquisa na Igreja de São João Batista que só podia ser feita de manhã. Ela aproveitava o horário para fotografar tudo.

Quando as informações estão incompletas, Trindade busca dados nos inventários, principalmente nos casos de pessoas solteiras, que não deixam linhagem. Por essas duas razões, ele disse que teve de saber Paleografia – “aprendi na marra”.

Em outras, foi preciso se deslocar à Olinda (PE), onde estão documentos da Igreja Católica sobre o Rio Grande do Norte relativos aos séculos XVII e XVIII ou mesmo no Instituto Histórico e Geográfico de Pernambuco, em Recife, quando não foi possível obter cópias de documentos através de amigos. Isso aconteceu na elaboração da árvore genealógica de Afonso Bezerra, cuja documentação tinha sido enviada em 1944 a Pedro Antas.

Outra fonte importante, informou Trindade, é o acervo de microfilmes da Igreja Mórmon,  porque além de batizar um convertido, “também são batizados os ascendentes, as pessoas que ficaram pra trás da família”, daí a necessidade de eles terem acessos aos documentos familiares.

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