O diretório estadual do PT fará no próximo sábado para definir o destino das alianças proporcionais do partido. A aliança na majoritária da legenda com o PSD, do vice-governador Robinson Faria, já é apontada como consolidada, levando a deputada federal Fátima Bezerra a disputa do Senado Federal.
Mas os petistas não têm uma definição sobre a proporcional. O partido está dividido. Uma ala defende que não seja feita nenhum tipo de coligação na proporcional, seja para deputado federal, seja para estadual.
#SAIBAMAIS#Outra ala é defensora de uma aliança na proporcional para deputado federal e que para estadual o PT não se alie. “Nesse encontro nós iremos referendar a candidatura de Fátima Bezerra ao Senado e discutir a aliança proporcional”, disse o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva.
Ele defendeu que o seu partido não faça coligação para deputado estadual. “Se depender de mim acho que o partido não deve fazer aliança que coloque em risco os mandatos parlamentares”, comentou. Ele afirmou que o PT está construindo um “consenso interno” de uma chapa própria para deputado estadual.
No entanto, o PSD já se manifestou que só faz aliança com o PT na majoritária e proporcional. Para o partido presidido por Robinson Faria não interessa fazer aliança apenas na majoritária com o PT. Em recente entrevista à TRIBUNA DO NORTE, a deputada estadual Gesane Marinho destacou que um partido depende do outro. “Quando se vê dessa maneira (um partido dependendo do outro) tem que ceder dos dois lados”, avaliou.
Gesane Marinho disse que a defesa do PSD é para uma “união completa”, tanto na aliança majoritária quanto na proporcional. Ela observou que não seria interessante uma “união parcial”. “O PSD vai pedir voto para Fátima ao Senado. E espera também o retorno. Não adiana discricionariedade do PT”, avaliou.
