sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Pintadas, quebradiças e ressecadas

- Publicidade -

O hábito de manter as unhas frequentemente cobertas por esmalte as deixa ressecadas e provocam o enfraquecimento delas, tornando-as quebradiças, porosas e com manchas esbranquiçadas. Outra responsável por agressões é a acetona e demais substâncias à base dela. Então, manter as unhas na moda tem o seu preço.
Uso contínuo de substâncias químicas presentes na acetona e outros tipos de removedores, e ainda em alguns solventes e secadores, podem tornar unhas esbranquiçadas e quebradiças
Nossas unhas são formadas por lâminas queratinizadas e também precisam de hidratação. A pintura e a retirada constantes também prejudicam esse processo. Sem falar em possíveis alergias.

Esmalte através dos anos

3.500 a.C
O costume de pintar as unhas já fazia parte do cotidiano da realiza do Antigo Egito. Isso por volta de 3.500 a.C, quando as cores mais vibrantes eram regalia das mulheres da corte e as demais pincelavam uma tinta preta à base de henna. Entre as preferências reais, Cleópatra gostava de vermelho escuro e Nefertite preferia o tom rubi.

Mas não era apenas no Egito que esmalte era sinal de destaque social. Na China, em meados do século 3 a.C, quem ocupava posição de destaque na hierarquia social usava esmalte com tons vermelhos e metálicos, esses à base de soluções de prata. Já os romanos poliam as unhas com material abrasivo.

Mas a tecnologia destinada às unhas deu uma certa estacionada até o século 19, quando a tendência era mantê-las curtas, limadas e levemente arredondadas. Alguns perfumavam as unhas com óleo.
Confira a evolução desse hábito tipicamente feminino ao longos dos anos.

1900
Já havia um modelo precursor de esmalte de unha como o conhecemos hoje. Este esmalte era aplicado com um pincel de pelo de camelo, entretanto, este esmalte não permanecia mais que um dia nas unhas.

1910
Foi fundada a primeira empresa de produtos de manicure em Nova York, a Flowerey Manicure Products, que produzia o famoso Emery Board, um tipo de lixa metálica que tornou-se um produto básico para o tratamento de manicure. Mas, em 1914, uma mulher chamada Ana Kindred registra em Dakota do Norte, EUA, a patente para a proteção das unhas.

1917
A Vogue publica um anúncio Não Corte a Cutícula. Use a técnica Simplex, de Home Manicuring. O conjunto incluía um removedor de cutículas, um polidor de unhas, esmalte de unha, uma caneta branqueadora de unha, uma lixa (já de papelão) e um folder com instruções para fazer as unhas em casa.

1920
Ainda não havia exatamente um esmalte de unhas. Entretanto, a indústria automotiva criou a base dele, desenvolvendo esmaltes para carros. E, finalmente, em 1925, foi lançado um esmalte de unha transparente, em tom rosado. Ele era aplicado no meio das unhas; a meia lua e a ponta das unhas ficavam nuas. Essa época proibia mulheres de reputação usar esmaltes muito chamativos, de cores fortes.

1927
A fábrica americana Max Factor lança o Max Factor’s Esmalte para Unhas: um pote metálico com um pó de coloração bege que deveria ser espalhado sobre as unhas com uma espécie de pincel. As unhas começaram a ganhar brilho e algumas cores.

1929
O esmalte com perfume é lançado, mas sua aceitação e popularidade têm vida curta.

1930
Rita Hayworth, Gloria Swanson e Jean Harlow promovem o uso de esmaltes internacionalmente.

1932
Charles e Joseph Revlon, dois irmãos americanos, mais um químico criam o esmalte brilhante e colorido com pigmentos, para ser aplicado na unha toda. Nasce a marca Revlon e eles promovem pela primeira vez a tendência de maquiar os lábios e unhas da mesma cor.

1934
Anna Hamburg, da Califórnia, cria a patente de uma unha colorida artificial que pode ser facilmente aplicada e removida sem danificar a unha natural. Maxwell Lappe, um dentista de Chicago, cria a Nu Nails, uma unha postiça para unhas roídas. Esmalte líquido para unhas da Max Factor é introduzido no mercado, apresentando uma textura similar aos esmaltes atuais. A empresa começa a usar um número ilimitado de pigmentos e a moda passa ser esmaltes que combinavam uma boa cobertura da unha com brilho uniforme.

1970
Começa a década dos esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas através de várias técnicas e se tornam tendência.

1990
A decoração das unhas não é mais limitada aos esmaltes – pedras preciosas e vários acessórios entram em uso.

2000
A ordem continua sendo ousar: as combinações de texturas e cores ganham ares futuristas. Assim como desenhos de flores pequenas esculpidas com o palito de dente e verdadeiras obras de arte podem ser esculpidas nas unhas e não é mais preciso combinar as cores do esmalte com a roupa. Além de possibilitar a criação de mais uma profissão: designer de unha. Mas estilos, cores e tendências à parte, as unhas são um cartão de apresentação das mulheres modernas  e mais uma marca registrada da personalidade feminina deste século.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas