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Plano é criticado

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Plano é criticado
O Plano Safra 2014/15 começa terça feira, dia 1º e vai até 30 de junho de 2015. Lançado pelo governo o plano desagradou muitos produtores rurais que o classificaram de “plano eleitoreiro”. O valor disponível para a agricultura teve alta de 15%, subindo para R$ 156 bilhões, para quem tem crédito, no entanto, a taxa de juros média subiu 1%, indo para 6,5% para custeio. As taxas das linhas de crédito do Plano Safra aumentaram 1 ponto percentual em 2014, enquanto a taxa Selic – juros básicos da economia – passaram de 7% para 11% no último ano, com alta de 4 pontos percentuais.

Custo
As taxas dos financiamentos rurais estão entre 3,5% e 6,5% ao ano, bem abaixo dos 11% ao ano definidos pelo Banco Central para a Selic. Mesmo com o aumento deste ano, os juros dos financiamentos agropecuários continuam inferiores aos de outros anos. Os juros permanecem mais baixos que em 2003, quando variavam de 8,75% a 14% ao ano, destacou.

Crédito (I)
A Caixa Econômica destinará R$ 6 bilhões para o custeio agrícola na safra 2014/2015, quase o dobro do valor financiado na safra atual. A meta do banco é ampliar os financiamentos para o custeio agrícola para R$ 15 bilhões na safra 2015/2016. O banco reconhece que a sua participação no Plano Agrícola e Pecuário ainda é pequena. Isso porque é a segunda vez que a Caixa participa dos financiamentos.
Crédito (II)
O Banco do Nordeste prevê investir R$ 2,3 bilhões na agricultura familiar da Região, através Plano Safra 2014/2015. O volume representa acréscimo de 28% frente ao aplicado no atual Plano Safra – R$ 1,8 bilhão. Conforme o BNB, o total de recursos previsto pelo governo federal, para todo o País, é de R$ 24,1 bilhões. Ao todo, o Plano Safra prevê, para o Semiárido, R$ 4,6 bilhões a serem investidos na área.

Familiar
O Conselho Monetário Nacional autorizou  a criação de uma linha de crédito dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A principal característica da linha, chamada Pronaf Produtivo Orientado, é a obrigatoriedade de assistência técnica para a contratação e disponibilização de recursos. Vale para às áreas de atuação dos fundos constitucionais.

Novas medidas
Os produtores rurais com operações de crédito inscritas na Dívida Ativa da União  terão  uma nova oportunidade para quitar ou parcelar seus débitos em condições especiais. Para que tenham essas vantagens, eles devem manifestar o interesse na renegociação junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ou ao Banco do Brasil. Só assim poderão formalizar o pedido e obter benefícios, como descontos sobre o valor do saldo devedor e novos prazos para o pagamento de seus débitos. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informa que a medida está prevista na Lei 13.001/14, publicada esta semana no Diário Oficial da União.

Exposição
A Exponovos, a exposição agropecuária de Currais Novos ocorrerá no próximo fim de semana, de 4 a 6 de julho, com julgamento de animais, leilões, stands de artesanato, show e torneio leiteiro bovino com premiação. A exposição  terá um ponto de concentração da torcida  para acompanhar a Copa do Mundo, degustando produtos da culinária do Seridó.

A exportação de lácteos em maio foi três vezes maior que ano passado. Segundo o Ministério da Indústria e Comércio Exterior, o Brasil exportou 5,6 mil toneladas de lácteos em maio, com um faturamento de US$ 24,44 milhões. Nos primeiros cinco meses de 2014 foram embarcadas 36,63 mil toneladas, faturamento de R$ 143,45 milhões. O leite em pó foi o principal item vendido no mês, com 4,73 mil toneladas.

Maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil ainda precisa importar leite. A demanda interna cresceu 4,5% ao ano, em média, nos últimos dez anos. A produção não acompanhou o ritmo e subiu apenas 2,2% ao ano no mesmo período. Apoiado na alta da renda da população, o consumo per capita de leite saltou de 123 litros em 2003 para 171 litros no ano passado.

No primeiro trimestre de 2014, foram abatidas 8,4 milhões de cabeças de bovinos, valor foi 5,9% menor que o recorde alcançado no trimestre anterior (8,9 milhões de cabeças) e 2,9% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2013 (8,1 milhões de cabeças). Comparando os mesmos trimestres (2013/2014) esse é o décimo consecutivo em que se tem observado aumento da quantidade de bovinos abatidos.

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