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Polícia apreende documentos que indicam compra de voto

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A Polícia realizou mais uma apreensão que aponta para prática ilícita no pleito de 2012. Na residência do vereador de Touros Edvaldo dos Santos Medeiros (PPS), candidato pela Coligação “Touros Seguindo em Frente”, foram apreendidas três agendas com nomes de pessoas relacionadas ao pagamento de valores, contas de água com valores a vencer e diversas requisições de consultas médicas.

O pedido de busca, feito pelo Ministério Público Eleitoral e deferido pela Juízo Eleitoral da 14ª Zona, surgiu depois de denúncias de que o referido candidato estaria distribuindo cestas básicas na cidade. Com isso, O MPE abriu um procedimento para apurar as denúncia.

No município de de São José do Mipibu, a Polícia Militar também fez ontem uma apreensão. Em uma pequena fábrica, foram recolhidas camisetas que estavam sendo produzidas para o candidato Kericlis Alves (PSD). Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, mas apenas em um encontradas as camisetas. 

O Ministério Público Eleitoral já realizou apreensões em outros municípios do Rio Grande do Norte na atual campanha. Foram efetuadas buscas em Pau dos Ferros, Extremoz, Caiçara do Rio do Vento e Ielmo Marinho.

Um dos flagrantes de compra de voto ocorreu em Caiçara do Rio do Vento. Em ação das Polícias Civil e Militar foram apreendidos diversos materiais em uma residência. Os documentos apontam para uma suposta compra de voto já que haviam talonários de combustível e de material de construção com a relação dos beneficiários, inúmeras contas de água e energia elétrica em nome de terceiros, algumas delas com valores a vencer, caderno com o registro de valores pagos a eleitores, além de vasto material de campanha.

O pedido de busca e apreensão foi feito pelo Ministério Público Eleitoral no RN, junto à 17ª Zona Eleitoral, após o recebimento de denúncias contra os envolvidos. O material apreendido foi remetido para a Polícia Federal.

Em entrevista publicada na TRIBUNA DO NORTE, o procurador regional Eleitoral Paulo Sérgio Rocha afirmou que após os flagrantes os processos estão sendo instruídos para só depois serem protocolados na Justiça. “A jurisprudência exige prova robusta e estamos preparando isso”, destacou.

O procurador regional eletioral chamou atenção que a prova em matéria de compra de voto é difícil porque a pessoa denuncia atestando que chegou a receber propostas em troca de voto, mas depois volta a procurar o Ministério Público para mudar o depoimento.

“O que ocorreu até o momento foio flagrante e nós estamos fazendo a instrução do processo. O Ministério Público está agindo de forma rigorosa e colhendo logo todas as provas”, afirmou.

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