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Polícia Militar vai abrir procedimento para apurar desvios

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De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, os cinco soldados e um terceiro sargento presos durante a Operação Hecatombe foram levados para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, na zona Norte de Natal, onde estão detidos no Presídio Militar. Um outro soldado, que havia sido preso em março deste ano e que estava solto sob força de habeas corpus, se apresentou espontaneamente à Polícia Federal no final da manhã desta terça-feira, 6. Já o ex-soldado expulso da Corporação é considerado foragido.

Sobre o envolvimento dos policiais militares na suposta quadrilha que matava gratuitamente ou cobrando pelo “serviço”, o coronel Francisco Araújo disse a Polícia Militar é formada por homens e mulheres dignos e honrados e que a conduta dos sete militares presos não pode ser estendida aos demais 9.400 integrantes da instituição. “São militares que tiveram desvio de conduta e responderão pelos crimes. Nós não toleramos desvios de conduta e iremos abrir um procedimento administrativo para investigar e apurar se os militares presos irão permanecer nos nossos quadros”, garantiu Araújo.

Atualmente, a Polícia Militar é o órgão do Governo do Estado que mais exonera servidores envolvidos em crimes ou atos corruptivos. Desde 2010, aproximadamente 80 homens foram expulsos, envolvidos em crimes de homicídios, tráfico de drogas e/ou suborno. Outros 30 estão presos aguardando o julgamento dos processos disciplinares. Somente em 2011, três ex-policiais militares foram executados após serem expulsos da Polícia Militar. Sobre eles – Roberto Moura do Nascimento, o Bebeto; Haroldo Lasmar Alves Cardoso, e Ronaldo Erasmo Galdino de Lima – recaem suspeitas de participação em quadrilhas de extermínio, dentre outros crimes.

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