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Polícia pede ajuda da população para identificar e prender bandidos

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Já chegaram na 6ª Delegacia de Polícia de Pajuçara, os autos do inquérito criminal do trio que iniciou uma série de assaltos em Macaíba e terminou em uma mercearia na rua Moema Tinoco, na noite desta quinta-feira, 14.  O delegado Olegário de Mendonza Júnior recebeu os autos ontem à tarde, mas confirmou que os assaltantes teriam sido reconhecidos pelas vítimas por reportagens veiculadas na TV, na delegacia daquele município, como autores de roubos a lojas macaibenses, mas no inquérito que recebeu da Delegacia de Plantão da Zona Norte consta a participação em três assaltos.
Defur concentra as investigações no caso dos arrastões
O primeiro assalto teria ocorrido às 22 horas do dia 10,  ocasião em que foi roubado de uma residência em Nova Parnamirim, o Pálio branco usado  em dois outros assaltos, um ocorrido na rua da Conceição, no centro de Macaíba, de quem eles teriam levado um celular de uma costureira.

Finalmente, o outro assalto foi consumado anteontem à noite, a uma mercearia na rua Moema Tinoco, em Pajuçara, Zona Norte de Natal. Olegário Cezar informou que os assaltantes Luzenilson da Costa Oliveira, 18 anos, e Daniel do Nascimento Júnior, 23, estavam presos na triagem do  Centro de Detenção Provisória, em Pirangi, para serem transferido para o sistema prisional do RN.

#SAIBAMAIS#O adolescente de 17 anos e irmão de Daniel do Nascimento que teria participado do assalto, foi apreendido e ficou à disposição da Justiça. Na fuga, os bandidos foram perseguidos por policiais. Após troca de tiros, perderam o controle do veículo em que estavam e acabaram detidos. Um deles foi baleado. Segundo informações da Plantão zona Norte, que registrou a ocorrência, os bandidos estavam armados e renderam funcionários e clientes do mercadinho. Depois de subtraírem pertences pessoais e dinheiro, iniciaram fuga no veículo Palio.

A prisão foi uma das poucas realizadas em flagrante, logo depois de um “arrastão”. No geral, a polícia tem solicitado a ajuda da população e das vítimas na identificação e denúncia de possíveis suspeitos desses assaltos. Segundo o delegado adjunto de Furtos e Roubos, Matheus Trindade, a polícia tem avançado nas investigações, mas a baixa resolução das imagens de câmara de circuito interno de TV dos estabelecimentos alvos de bandidos e a resistência das vítimas a prestar depoimentos dificulta o trabalho.

Na quinta-feira, 14, a Polícia Civil conseguiu imagens de dois homens  que praticaram assalto contra clientes em um restaurante oriental, ocorrido na noite do dia 13, na avenida Prudente de Morais, e trabalha em cima desse vídeo. As fotos foram divulgadas, na expectativa de que os homens sejam reconhecidos e identificados. Segundo Matheus Trindade “as vítimas por temerem represálias, evitam comparecer à Delegacia para prestar informações ou mesmo reconhecer as pessoas acusadas de assaltos no banco de fotografias da Polícia Civil”.

O delegado Trindade disse que somente o delegado titular da Defur, Herlânio Cruz, que se encontra em diligências na Paraíba, poderia falar sobre o inquérito policial “guarda-chuva” que estava sendo aberto, com a finalidade de a apurar a série de assaltos que vem ocorrendo em Natal contra bares e restaurantes.

Como não houve sequencia nas diligências para a prisão em flagrante dos acusados do assalto ao restaurante chinês, num prazo de 72 horas, Trindade explica que se algum assaltante vier a ser identificado pelas vítimas e depois localizados, o que pode ocorrer é o pedido de prisão preventiva para todos eles.

Ele disse que já tem  algumas informações sobre a quadrilha, “mas não posso dar detalhes”, bem como admite, que nem sempre os crimes são praticados pelo mesmo bando. Segundo o delegado, alguns casos que são tidos como “arrastões”, também não configuram esse tipo de delito, como foi o caso do assalto a uma pessoa que ia saindo de uma academia de Educação Física em Capim Macio, como também  não procede a lista informal que anda circulando na cidade sobre número de assaltos a estabelecimentos de lazer na cidade. “O caso do restaurante Casol não existiu”, exemplificou.

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