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Polícia prende quatro homens acusados de formar quadrilha

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CADEIA - Um dos acusados Nailto Santos é pernambucano e com ele foi encontrado R$ 111 mil em chequesA investigação da Polícia Civil para prender os responsáveis pelo atentado ao delegado Odilon Teodósio, levou a outra descoberta. Durante a investigação, na praia de Barreta, o delegado Raimundo Rolim prendeu um grupo de quatro homens com armas ilegais. Contra eles pesa o crime de formação de quadrilha, no entanto, ainda não está descartada a hipótese deles terem envolvimento com os disparos feitos contra o delegado.

Estão presos na Delegacia de Plantão da zona Sul Nailto Rodrigues dos Santos, 43 anos, natural de Araripina, em Pernambuco; Luiz Soares da Silva, 24 anos, de Santo Antônio, interior potiguar; Jussiênio Silva dos Santos, 23 anos, de João Pessoa,  e Gilberto Lopes de Moura, conhecido como “Beto da Burra”, de Pernambuco. Esse último, na hora que a quadrilha estava sendo abordada pelos agentes da Polícia Civil tentou fugir e foi baleado. Ele está internado no Hospital Walfredo Gurgel.

O delegado Magno Teotônio da Fonseca Melo, da Delegacia de Plantão da zona Sul, disse que o grupo foi abordado numa casa na praia de Barreta, litoral Sul potiguar. Com Gilberto foi apreendido uma pistola e com Jussiênio Silva um revólver 38. “Temos informações que apontam que essa quadrilha iria praticar assalto a algum banco aqui em Natal ou fazer assaltos aos clientes que estivessem saindo do banco”, comentou o delegado.

Com Nailto Rodrigues a polícia apreendeu R$ 111 mil em cheques. Durante a manhã de ontem, em entrevista para imprensa, Nailto relatou que tinha negócios com o setor têxtil e que os cheques eram referentes a pagamentos de clientes.

Enquanto isso, Jussiênio Silva dos Santos disse em depoimento ao delegado que trabalhava como pedreiro e há 15 dias passeando em Natal. No entanto, a mulher que estava com ele, chamada Marilene Caldas Silva, contradisse a informação e afirmou que eles estava a procura de emprego na cidade.  Segundo Jussiênio, o casal havia sido convidado para passar uns dias na casa de Gilberto na praia de Barreta.

Como está internado no Hospital Walfredo Gurgel, Gilberto Lopes ainda não foi interrogado. No entanto, logo que foi preso ele apresentou identidade falsa e disse se chamar “Francisco de Assis Silva”.

Diferente dos outros três, Luiz Soares é o único que é do Rio Grande do Norte. Para polícia ele disse que não tinha qualquer envolvimento com o caso e apenas estava passando em frente a casa de Gilberto em Barreta onde foi pedir água para beber. A polícia começa a pesquisar dossiês policiais dos acusados nos seus estados de origem.

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