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Policial é acusado de estupro na delegacia de Barra de Maxaranguape

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Um policial civil, chefe de investigações na Delegacia de Barra de Maxaranguape, foi acusado de estupro por uma mulher de 26 anos que preferiu não se identificar. Segundo o relato da mulher à Corregedoria da Polícia Civil, a jovem acompanhou o cunhado, que é menor de idade, até a delegacia para a realização de um procedimento.

Após os trâmites normais de realização de boletim de ocorrência, o chefe de investigações, que terá o seu nome preservado até que se confirme o crime, supostamente trancou a mulher numa sala e a obrigou a fazer sexo oral nele.

“Ele me agarrou pela cabeça com força e me obrigou a fazer uma ‘boquinha’ nele”, contou. Resistindo, a mulher foi forçada e realizou o ato por medo de represálias. O fato aconteceu na última sexta-feira (14), mas só agora a jovem procurou a imprensa para divulgar o escândalo.

A mulher de 26 anos é casada, tem dois filhos e está grávida do terceiro filho, com dois meses de gestação. “Me sinto suja, imunda depois disso. Não consigo sequer olhar para o rosto do meu marido nem dos meus filhos”, disse, chorando.

O delegado geral de Polícia, Fábio Rogério, se pronunciou sobre o assunto durante a tarde e anunciou que afastou o policial das suas funções. Além disso, foi aberto um processo administrativo contra ele e um inquérito policial para apuração dos fatos.

Segundo informações de fontes, o agente da Polícia Civil já tinha sido transferido da 7ª Delegacia de Polícia, no bairro das Quintas, por suspeita de ter praticado o mesmo delito.

*Matéria atualizada às 18h para acréscimo de informações

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