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Policial e pastor são tidos como suspeitos

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A delegada Sheila Freitas, diretora da DEICOR – Divisão de Investigação e de Combate ao Crime Organizado – cumpriu ontem em Caicó mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, contra dois suspeitos de envolvimento na morte do jornalista F. Gomes, ocorrida no dia 18 de outubro de 2010.

O primeiro mandado foi na Penitenciária Estadual do Seridó, contra o pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, que já está detido por tráfico de drogas. O outro foi contra o soldado da Polícia Militar Evandro Medeiros. Este ficou recolhido em uma cela no 6º Batalhão da PM. Sobre como se deu a participação de cada um no crime, a delegada Sheila Freitas disse que não iria dar detalhes para não atrapalhar o restante da investigação que está em curso.

“Nós temos muita coisa apurada. Eu pretendo nos próximos dias concluir essa investigação. A investigação está de vento em popa, e existem fatos novos. É possível que nos próximos dias ocorram novas prisões e novas convocações para depoimentos. As pessoas que participaram sabem que participaram, e que agora serão presas”, disse.

Foram ouvidas cerca de oito pessoas, e segundo a delegada, que não afirma que todos tenham participado do crime. Elas podem de alguma forma, às vezes, colaborar com a investigação. Entre os interrogados estava o advogado de “Dão”, Rivaldo Dantas de Farias. Sobre ele, a delegada adiantou que precisava saber de mais informações sobre prisão do assassino confesso.

Fazendo uma linha do tempo, conclui-se que, incialmente, houve a indicação de dois culpados. Estes são Lailson Lopes, como mandante, e João Francisco dos Santos, como executor confesso. Porém, com o surgimento de novas provas, foi necessário abrir novo inquérito policial para a coleta de provas para subsidiar o primeiro procedimento e definir a culpabilidade das demais pessoas.

As oitivas ocorridas nesta segunda-feira geraram novas diligências que Sheila Freitas, que não quis adiantar quais. No primeiro procedimento, os dois réus, Lailson Lopes e João Francisco dos Santos, já estão pronunciados pra irem a julgamento popular.

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