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Policial supostamente morto por colega de farda é enterrado

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Ricardo Araújo – repórter

O velório do policial militar Adriano Lúcio Feliciano da Silva de 35 anos, morto na madrugada de ontem após discutir com um outro soldado identificado como Jamilton, foi marcado pela emoção de parentes e amigos. Muitos policiais compareceram ao velório na tarde de ontem e no início da manhã deste domingo.

Vestido com o uniforme para ocasiões especiais da Polícia Militar, o soldado que tinha cerca de 10 anos de carreira foi enterrado por volta das 9h30min no Cemitério Parque da Passagem, em Extremoz. Os filhos de Adriano Lúcio, um menino de 13 anos e uma menina de cinco anos de idade, estavam bastante emocionados. Já a mãe do ex-soldado dizia que perdia uma “jóia rara, o filho que mais amava”.

No cemitério, Adriano Lúcio foi homenageado por outros soldados que fazem parte da Pastoral da Família. A descida do caixão de Adriano Lúcio foi acompanhada pelo “Toque do Silêncio” por um outro policial militar que tocou uma corneta. Não houve salva de tiros.
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Informações extraoficiais dão conta que o soldado Jamilton, acusado de ter disparado contra Adriano Lúcio, está custodiado no Quartel de Santa Cruz.

Relembre o caso
Um policial morto e outro ferido. Foi este o resultado de uma briga envolvendo policiais militares de folga na madrugada deste sábado (2). O soldado Adriano Lúcio Feliciano da Silva, de 34 anos, foi atingido por um tiro supostamente disparado por outro policial militar identificado apenas como Jamilton.

Ambos estavam no Arraiá do Vavá, na casa de shows Shock, na estrada de Ceará-Mirim, quando a discussão foi iniciada. Os motivos da briga ainda estão sendo investigados pela equipe da Polícia Civil que trabalha na resolução do crime. As suspeitas recaem, segundo familiares do militar morto, de que Jamilton e Adriano tinham se desentendido no passado e somente agora Adriano teria ido tirar satisfações com Jamilton.

Além de Adriano Lúcio, um outro policial militar identificado como  Márcio Albuquerque Firmo de Souza, ficou ferido e foi conduzido ao Hospital Santa Catarina. Ele foi atingido por um disparo na região das costelas esquerda. A bala perfurou um dos pulmões, ficou alojada e foi retirada pela equipe médica do hospital. O PM ferido está em observação numa das enfermarias do complexo hospitalar e está fora de perigo.

Adriano Lúcio chegou a ser socorrido ao Hospital Santa Catarina mas não resistiu e morreu. A movimentação de policiais e familiares dos envolvidos na Delegacia de Plantão da Zona Norte foi intensa durante a manhã deste sábado (2). A mulher do soldado morto, Josicleide Alves de Souza Silva, disse que não sabia os motivos pelos quais o marido havia sido morto. “Não sei como tudo isso ocorreu. Ele não andava armado”, relatou a mulher. A família estava inconformado.

 De acordo com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo, o fato será apurado internamente através de uma sindicância ou um processo administrativo. “Os PMs serão investigados e responderão pelo crime na Justiça comum e na Corporação”, afirmou o coronel Araújo.

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