sexta-feira, 29 de março, 2024
27.1 C
Natal
sexta-feira, 29 de março, 2024

Policiamento ostensivo vai continuar

- Publicidade -

Os taxistas e motoristas de ônibus realizaram mais um protesto na manhã de ontem, 22. Durante três horas de paralisação, as categorias bloquearam as marginais da BR-101, nas proximidades da Governadoria do Estado, e cobraram mais segurança para o trabalho dos profissionais. Após reunião com o Secretário de Segurança Pública, Eliézer Girão, e a garantia de que o policiamento ostensivo e as barreiras de fiscalização permanecerão sendo realizadas, o grupo liberou o tráfego de veículos nas vias.
Protesto de motoristas de ônibus e taxistas parou por três horas as marginais da BR-101
Após o sepultamento do taxista João Batista de Souza, no bairro Bom Pastor, assassinado na última quarta-feira, 21, os taxistas de Natal, São Gonçalo do Amarante e Extremoz, com o apoio dos motoristas de ônibus, realizaram a manifestação. Por volta das 10h00, as categorias iniciaram  deslocamento para a sede da Governadoria, na BR-101. No local, estacionaram os veículos nas marginais, nos dois sentidos, da via expressa, e avisaram aos passageiros que não iriam seguir viagem. A principal reivindicação dos motoristas era um posicionamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) em relação aos casos recentes de assaltos e latrocínios – roubo seguido de morte – sofridos por profissionais da categoria.

#SAIBAMAIS#“Queremos uma posição. O que foi dito até o momento não condiz com a situação. Enquanto não aumentar o policiamento nas ruas, a categoria e a população vão continuar sendo vítimas”, afirmou Roberto Campos, diretor da Associação de Taxistas de Extremoz, antes da reunião com a cúpula do Governo.

O protesto dividiu a opinião dos passageiros e dos motoristas que trafegavam pela região. Apesar da BR-101 ter ficado com o fluxo de veículos liberado, houve congestionamento no sentido Centro/Zona Sul. No viaduto da avenida Salgado Filho, que integra o Complexo Viário Dom Eugênio Sales, carros também ficaram bloqueados, em função da paralisação dos ônibus.

Parte dos passageiros optou por descer dos ônibus e seguir caminho a pé. Sandra Maria, doceira, de 50 anos, foi uma delas. “To vindo caminhado desde o Nordestão, não adianta esperar. Tenho que trabalhar, preciso ir para casa fazer duas encomendas. O protesto tem que ser nas urnas, não adianta prejudicar os passageiros”, lamentou.

Diferente da dona de casa Maria de Fátima, de 60 anos. Ela vinha de São Gonçalo do Amarante para Parnamirim, querendo visitar a filha, e decidiu aguardar o fim do protesto. “Mesmo que eu saia daqui, tenho que pegar o mesmo ônibus depois, não tem sentido descer. Os motoristas querem segurança, que é importante pra nós também, não adianta ficar brabo”, disse.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas