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População de Currais Novos vai às ruas para cobrar construção de adutora

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Por Denise Santos

A cidade de Currais Novos parou na manhã de hoje (10) em um protesto pacífico em prol da construção da Adutora da cidade. As duas vias de acesso ao município foram interditadas. O objetivo do grupo era cobrar do poder público a construção de uma adutora para abastecer a cidade, que corre risco de colapso devido ao desabastecimento.
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Durante a manifestação, o comércio fechou as portas em adesão ao movimento e as escolas levaram alunos às ruas. Mulheres, crianças e até idosos participaram da caminhada, que também contou com a presença da classe empresarial de Currais Novos.

“Esse é um momento único. O povo de Currais Novos precisa dessa adutora. É uma questão de vida. Esse sonho precisa sair do papel agora, não podemos mais esperar”, ressaltou o empresário e vice-presidente da CDL Jailson Severo.

No final do protesto, o povo caminhou em direção à sede do Ministério Público, onde foi entregue um documento solicitando o engajamento do órgão na luta pela construção da adutora. Além disso, um estudo realizado pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e doutor em recursos hídricos, João Abner Guimarães, foi anexado ao documento. A promotora Mariana Barbalho informou à comissão que irá analisar os documentos e em seguida notificar a prefeitura e governo do estado.

“O próximo passo é analisar e tomar as providências cabíveis. O Ministério Público está pronto e atento a essa reivindicação”, disse a promotora.

O caso

A problemática da água já vem sendo discutida pelos empresários e a classe política local há quase 60 dias. Várias reuniões já foram realizadas, inclusive com a participação do governo do estado, sem sucesso. Algumas soluções paliativas, como a perfuração de poços foram iniciadas, mas a luta é pela construção da adutora como forma de evitar que o problema continue a cada ano de seca.

Na última reunião, realizada no dia 24 de março, o diretor da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, Caern, Yuri Tasso, informou que só o projeto dessa adutora demoraria, pelo menos seis meses para ser concluído. Desde então o movimento foi obtendo apoio e adesões de órgãos da cidade como imprensa e OAB, culminando com a participação de grande parte das entidades da sociedade civil, que também foram às ruas.

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