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Potencial de consumo

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Luiz Antônio Felipe [[email protected]]

A Ásia caminha para ser o principal demandador de grãos nos próximos 10 anos e o Brasil responderá por 16% do aumento da oferta. Para atender a demanda de grãos – arroz, milho, soja e trigo – nos próximos anos, o mundo terá de produzir mais 441 milhões de toneladas, das quais o Brasil deve fornecer, com aumento de produção, 68,5 milhões (16%). Esses números fazem parte de um estudo realizado pela Farsul (Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul) projetando a demanda e oferta mundial de alimentos para os próximos 10 anos. Somente em arroz, soja, milho e trigo, o continente asiático deve consumir mais 255 milhões de toneladas.

SAFRA
A projeção é de que a safra brasileira de grãos passe de 198,8 milhões em 2016 para 267,3 milhões de toneladas em 2026. Os dados da soja mostram o maior aumento de consumo – 24,6% – correspondente a 379 milhões de toneladas até 2026.

Expansão (I)

A Índia vai crescer mais acelerado nos próximos anos. De acordo com as últimas projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgadas recentemente, o país, que tem hoje a 8ª maior economia do mundo, deve ocupar a 3ª posição até 2030. Os Estados Unidos devem manter o primeiro lugar, mas a China vai chegar perto.

Expansão (II)

As projeções são em dólar: em paridade de poder de compra, os chineses já lideram. Nesta projeção, o Japão perde uma posição; a França, três. Com crescimento anual médio de 4% entre 2021 e 2030, o Brasil sobe do 7º para o 6º lugar e a Alemanha continua em 4º. Muita coisa pode mudar em 15 anos. As previsões de outros órgãos (como o FMI e o Banco Mundial) costumam ser acompanhadas mais de perto.

RECURSOS
O Banco do Brasil destinará R$ 110,5 bilhões para a safra 2015/2016. A liberação dos recursos do Plano Safra começou na última quarta-feira.

Crescimento invejável
A produtividade da agricultura brasileira teve uma das maiores taxas de crescimento do mundo nos últimos anos, segundo estudo realizado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em conjunto com a agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), publicado na última quarta-feira.  O relatório “Perspectivas Agrícolas OCDE FAO 2015-2024” diz que, se forem considerados os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e os membros da OCDE, que reúne principalmente economias desenvolvidas, o Brasil “é o país que mais melhorou sua Produtividade Total de Fatores (PTF) agrícolas”.

JULGAMENTO

O juiz potiguar Rodrigo Madruga, foi designado pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), para participar de uma exposição agropecuária na Colômbia. Ele vai julgar a raça  Guzerá. Rodrigo julga em vários estados brasileiros, inclusive na Expozebu, em Uberada, a maior exposição de gado zebu do mundo.

1 – A análise das condições climáticas e  pluviométricas  garante  mais chuvas, nos próximos dias, sobre a faixa litorânea leste do Estado, atingindo também a região  Agreste, chegando a Borborema. São esperadas boas chuvas com valores variando entre 40 a 100 milímetros (mm), de acordo com o prognóstico da gerência de Meteorologia da Emparn.

2 – Os produtores e seguradoras já podem se organizar e programar a contratação, entre julho e novembro deste ano, de recursos para o seguro rural, encerrando o clima de incertezas que contaminava o agronegócio. O Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR), decidiu distribuir R$ 368,080 milhões previstos no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano.

3 – A diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RN – Fetarn, esteve reunida no auditório da Governadoria, com o representante da Emater, da Seara, da Sape,, além de representantes da Emparn e Semarh. A reunião teve o objetivo ouvir dos secretários do atual governo, quais as ações estão sendo encaminhadas para execução mediante a pauta do Grito da Terra RN. O presidente da Fetarn, Manoel Cândido, demonstrou sua insatisfação. “Se continuar dessa forma as negociações teremos que adotar outras formas de cobrar respostas e ações”.

CONCORRÊNCIA

Os empresários do setor de laticínios no Ceará estão preocupados com uma possível concorrência desleal , com o mercado externo. Além da escassez de água e de ração, não existe nenhum incentivo por parte do governo. As indústrias de laticínios do Ceará encaminharam uma solicitação ao governo pedindo autorização para importar leite em pó, abatendo os tributos que seriam pagos normalmente em uma operação de importação. Seria uma vantagem a quem produz no Estado. A indústria quer trazer 500 toneladas de leite em pó, principalmente, do Uruguai e Argentina.

DE VOLTA
A marca Perdigão retorna ao mercado em relançamentos. Voltam às gôndolas presunto, apresuntado e linguiça defumada. No final do ano será a vez dos produtos do Natal (tender, pernil, paleta e lombo) retornarem. Enquanto esses itens voltam às prateleiras, a BRF planeja expandir a presença da marca em regiões do exterior onde a empresa já tem distribuição. Atualmente, a Perdigão está no Oriente Médio e na África com o nome de Perdix.

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