As obras de macrodrenagem da encosta de Mãe Luiza, na zona leste de Natal, foram iniciadas nesta terça-feira (3). De acordo com a Prefeitura de Natal, a empresa responsável pelo serviço, Tecnopav, já recebeu mil, dos 2.200 metros de tubulação. Segundo o secretário adjunto de Operação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov), Caio Múcio Pascoal, a macrodrenagem vai escoar as águas da chuva, não permitindo que as mesmas acumulem em um único lugar.
Ele disse que a drenagem principal, que vai da rua Guanabara à avenida Silvio Pedrosa também começou. Dos 70 metros de tubulação previstos, 18 metros já foram feitos, o que corresponde a seis vezes mais à galeria que existia no local. Ainda segundo Caio Múcio, serão precisos mais quatro meses para a segurança total da obra. “A escadaria que construiremos mede 73 metros e a rampa de acessibilidade chega aos 300 metros”, informou o adjunto.
A Semov também trabalha na drenagem e pavimentação de 31 ruas no bairro de Felipe Camarão, na zona Oeste. As obras iniciaram na travessa Peixe-boi e na rua Felipe Dias. Na área, a empresa Teconpav já concluiu a drenagem das ruas Felipe Dias e Leonardo Gama I, além de ter iniciado a drenagem da rua Maricel. A empresa trabalha com 56 homens no local e duas retroescavadeiras. O valor do contrato é de R$ 2.226.000 milhões.
O lugar onde atualmente está a cratera aberta pelas chuvas em junho do ano passado, entre as ruas Atalaia e a avenida Sílvio Pedroza, em Mãe Luiza começou a ser aterrado no final do mês de janeiro. As obras de reurbanização da área estão à cargo da empresa TecnoPav. Os reparos começaram no dia 12 de janeiro e o projeto se divide em quatro etapas. As duas primeiras foram obras de segurança e o aterro, quando foram retiradas as tubulações da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) – colocadas em caráter emergencial para escoamento de água, em caso de chuvas – e de aterramento da cratera.
Somente após a conclusão das obras de macrodrenagem, o lugar tomará nova forma, com a construção do posto policial e do acesso ao morro, com rampas e escadaria. A iluminação e o projeto paisagístico completam a obra, que ao todo custará R$ 5,6 milhões, com recursos federais. Cerca de 40 homens, sendo nove do bairro estão trabalhando na reconstrução da área afetada por deslizamentos no ano passado.