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Prefeitura vai simplificar projeto

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Marcelo Lima
Repórter

A Prefeitura de Natal não conseguiu realizar nem a primeira  etapa que antecede o projeto de revitalização do Alecrim: o censo de camelôs. A data prevista para início  do levantamento era abril de 2014, mas até agora só uma listagem foi feita. E mais: o projeto oferecido pela Associação de Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba) e Sebrae/RN foi descartado. Prefeitura  vai simplificar a revitalização.
Semsur pretende fazer o censo dos camelôs que ficam nas ruas do Alecrim no segundo semestre
A responsabilidade pela questão é da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Segundo a secretária adjunta, Fátima Lima, o censo só deverá ser iniciado no segundo semestre deste ano na região do ‘Mercado do Fogo’ entre as avenidas Coronel Estevam (avenida 9) e Presidente Bandeira (avenida 1). “A programação é começar esse censo em julho. Já iniciamos uma listagem de todas as pessoas que estão ocupando essa área. A gente preferiu primeiro fazer essa relação porque quando a gente vai fazer esse trabalho já pensa que é para tirá-los do local”, disse.

O levantamento servirá para elaboração do projeto de shopping popular no espaço onde atualmente funciona o Mercado do Fogo com 53 boxes. A ideia da Prefeitura de Natal é colocar as pessoas que estão nas calçadas das duas avenidas citadas para dentro do shopping popular. O lugar também abrigaria uma Central do Cidadão e serviços públicos municipais. Entretanto, nem mesmo a listagem que antecede o censo chegou até a secretária adjunta. “Acredito que até o final desse mês chegue a mim”, acrescentou Fátima Lima.

#SAIBAMAIS#Sobre o projeto de R$ 25 milhões  elaborado pela Aeba juntamente com o Sebrae, ela falou: “isso foi uma proposta. O que a gente vai fazer é tirar o pessoal da Coronel Estevam e Presidente Bandeira  para ser relocado no ‘Mercado do fogo’”.

Elaborado em 2009, o projeto de revitalização do bairro do Alecrim vai muito além da ocupação do espaço de passeio público pelos camelôs. O maior centro de comércio popular do Rio Grande do Norte ganharia uma nova cara, com a construção de um teatro de arena, museu, café e centro de informações na Praça Gentil Ferreira. Também haveria um plano de arborização e gestão de resíduos sólidos concomitando à instalação de um ponto verde (área para destinação de podas de árvores e entulho).

A falta de vagas para carros seria amenizada por meio da construção de um estacionamento subterrâneo. Para completar, o camelódromo seria relocado, todas as empresas teriam uma nova estratégia de comunicação visual e outro tipo de iluminação ajudaria na qualificação estética do comércio.

Números
150 mil pessoas circulam pelo bairro por dia
40 mil pessoas trabalham no maior centro de comércio popular (formais e informais)
44% de todo o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado pelo governo do Estado vem do Alecrim
Fonte: Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba)

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